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Postos baixam preço da gasolina a até R$ 2,49

17 de outubro de 2006

 

Depois de reduzirem os preços do álcool nas bombas nas últimas semanas, os postos de combustíveis resolveram baixar também os valores do litro da gasolina. Revendas do Grande Recife já comercializam o produto por R$ 2,49. Este foi o preço encontrado, por exemplo, em postos Madalena e Torre. A nova guerra entre as revendas acontece dois meses após o início da última disputa, que durou praticamente todo o mês de agosto e reduziu os preços do litro da gasolina para até R$ 2,45.

O valor mais em conta é para pagamentos feitos em dinheiro. A redução deve aparecer na pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP) que será divulgada na próxima sexta-feira. No levantamento mais recente, divulgado ontem, o valor médio do litro no estado ficou em R$ 2,72. Já os preços do álcool continuam em queda livre. Os motoristas conseguem encontrar o litro por até R$ 1,55 na Avenida Doutor José Rufino, que corta os bairros de Coqueiral, Tejipió e Barro.

A redução começou em setembro – quando o litro custava mais de R$1,80 – e reflete o início da safra 2006/2007 da cana-de-açúcar. No início de outubro, o preço mais baixo do litro era R$ 1,68. De acordo com representantes das distribuidoras, a tendência é a de que os preços continuem caindo nas próximas semanas. Com a recente baixa no preço da gasolina, os motoristas que possuem carro flex (bicombustível) devem ficar ainda mais atentos na hora de abastecer. O álcool é vantajoso quando custa até 70% do preço da gasolina.

Mistura – O ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, afirmou ontem que a mistura do álcool anidro à gasolina, hoje em 20%, “dificilmente” voltará aos 25% em 1º de novembro, como querem os usineiros. Segundo o ministro, o governo ainda avalia a proposta feita pelo setor sucroalcooleiro na última semana, na qual o setor garantiria o abastecimento durante a entressafra de cana-de-açúcar – entre dezembro de 2006 e abril de 2007 – suficiente para manter a mistura.

Outro fator, de acordo com Guedes, é o prazo de 20 a 30 dias que a Petrobras precisa para reorganizar o processo de refino e de logística para o aumento de cinco pontos percentuais na mistura do anidro à gasolina. A mistura, que por lei varia de 20% a 25%, foi reduzida para o piso em fevereiro deste ano a pedido dos usineiros após a iminente crise de desabastecimento do álcool em virtude do aumento da demanda ante a queda da produção. Desde setembro, os usineiros dizem ter condições para o retorno aos 25%.

Fonte: Diário de Pernambuco

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