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PIB cresceu 4,3% e a carga tributária, 10,2%
14 de junho de 2007
SÃO PAULO – A economia brasileira apresentou uma expansão de 4,3% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores, o PIB brasileiro totalizou R$ 596,2 bilhões. Já a carga tributária (impostos, taxas e contribuições), também no primeiro trimestre deste ano, atingiu o valor de R$ 222,3 bilhões, o equivalente a 37,30% do PIB. No primeiro trimestre do ano passado, a carga fiscal somou R$ 195,59 bilhões e correspondia a 36,27% de toda a riqueza do País. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), descontada a inflação medida pelo IPCA, a carga tributária elevou-se em 10,2% – ou R$ 19,96 bilhões. O crescimento nominal foi de R$ 26,8 bilhões.
A taxa de crescimento do PIB está em linha com as expectativas, que variavam de 2,9% a 4,8%. Segundo o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central com base em consultas a mais de 100 analistas de mercado mercado, o crescimento da economia neste ano deve alcançar 4,2%. Já o governo promete uma alta de 4,5%. O ministro Guido Mantega (Fazenda) já afirmou que o Brasil fechará o ano de 2007 com o sétimo PIB do mundo.
Comparando-se com o último trimestre de 2006, o crescimento do PIB foi de 0,8% e também ficou dentro da estimativa de analistas, que previam alta entre 0,6% e 1% nessa base de comparação.
O IBPT apresentou o cálculo da carga fiscal cinco horas após o anúncio do PIB. A arrecadação per capita nos primeiros três meses do ano ficou em R$ 1.190,73. Por segundo, o governo arrecadou R$ 28.599,92, e por dia, R$ 2,471 bilhões.
Tradicionalmente, a maior parcela da arrecadação fica concentrada nos primeiros três meses do ano, quando vencem tributos como o Imposto de Renda, o IPVA e o IPTU, bem como são recolhidos tributos como o ICMS, PIS e Cofins referentes a dezembro do ano anterior.
O presidente do IBPT, Gilberto Amaral, explicou também que a ampliação na base de incidência e das alíquotas de PIS e Cofins nos últimos três anos continua a apresentar efeitos residuais no aumento da arrecadação.
Além disso, a incidência desses tributos sobre as importações tem peso importante, já que estas também têm crescido muito. “A eficiência da Receita Federal com o cruzamento de informações tem elevado o recolhimento de tributos e desestimulado a sonegação”, citou.
Gilberto Amaral disse ainda que o crescimento da economia expande a base de arrecadação e a queda dos juros diminui a inadimplência de empresários, que antes deixavam para pagar tributos somente após liquidarem dívidas.
Fonte: Jornal do Commercio
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