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Pagando o pato – Diário Econômico

25 de maio de 2007

 

Brasileiro trabalha praticamente metade do ano para pagar imposto e quase nada recebe em benefício

Até amanhã, todos os dias deste ano que o brasileiro trabalhou foram integralmente destinados a pagar impostos. A contabilidade realizada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário revela até que ponto chegou a carga carregada pelo contribuinte às voltas com crescentes taxas, impostos e contribuições exigidas pelos governos federal, estadual e municipais.

No total, são quatro meses e 26 dias trabalhados para manter as despesas públicas, sem a contrapartida devida. Para a classe média, particularmente, a imposta contribuição tem retorno irrelevantes. Educação, saúde e segurança são despesas que o contribuinte paga diretamente, sem esperar que o Estado cumpra com suas obrigações constitucionais.

E não adianta reclamar. Para receber, o fisco esmera-se e tornou-se um dos mais eficientes arrecadadores dos tempos modernos. Entretanto, nem mesmo a contrapartida de um bom atendimento está disponível para o contribuinte. Basta observar as quilométricas, cansativas e, quase sempre, ineficientes filas que seformam nas recepções da Receita Federal.

Como bem observou o tributarista Tércio Chiavassas, do escritório Pinheiro Neto, em entrevista à revista Exame, “nos últimos anos o Brasil convive com duas Receitas. A Receita que arrecada é um organismo moderno e competente. A que atende o contribuinte vive no século XIX”.

Classe média – O levantamento do IBPT mostrou que a classe média – rendimento entre R$ 3 mil a R$ 10 mil – foi a que mais precisou trabalhar para pagar os tributos: 156 dias, comprometendo 42,70% da renda bruta. Dinheiro que vai para o governo manter a improdutiva política agrária e as manifestações dos sanguessugas de todas as bandeiras e procedências.

Fonte: Diário de Pernambuco

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