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Operação fiscal contra piratas

4 de outubro de 2012

Sete estabelecimentos no bairro de São José, Centro do Recife, foram interditados na manhã de ontem em consequência da operação Nazaré, deflagrada pela Secretaria da Fazenda e Polícia Civil. O objetivo era coibir o comércio de mercadorias piratas e vendidas sem a arrecadação dos impostos.

 
"Apreendemos R$ 500 mil em produtos que entraram legalmente no País, mas que não foram declarados à Fazenda, para que os comerciantes não pagassem imposto. Em tributos e multas, eles terão que pagar cerca de R$ 250 mil para a retirada da mercadoria. O valor ainda pode crescer no decorrer da operação", explica o diretor geral de fiscalização especial e controle de mercadorias da Sefaz, Anderson Alencar.
 
No total, foram 11 estabelecimentos investigados, todos pertencentes a chineses.
 
O resultado completo da operação será divulgado às 9h de hoje na sede da Polícia Civil, localizada no bairro da Boa Vista. "Com ajuda da Polícia, identificamos as lojas que talvez vendessem falsificações", conta Alencar.
 
A Operação Nazaré teve início em maio e visa coibir o comércio de relógios, roupas e acessórios que imitem marcas famosas. A Fazenda ficou responsável pelos problemas tributários (sonegação fiscal, não emissão de notas fiscais), enquanto a Polícia Civil agiu contra a falsificação de marcas, contrabando e crimes contra a ordem econômica. "Acionaremos a Polícia Federal para saber se os comerciantes chineses estão com o visto em dia", informou o diretor geral de operações da Polícia Especializada, Joselito Kerhle do Amaral, que comandou a ação.
 
Com base na Operação Oriente – que fiscalizou 58 estabelecimentos em maio nos municípios de Recife, Bezerros e Gravatá que também vendiam produtos de origem asiática – , Alencar diz que a expectativa é que o recolhimento de impostos aumente entre as lojas da área investigada. "Depois dela (Operação Oriente), a arrecadação aumentou 30% entre os que foram fiscalizados e mais de 20% nas lojas vizinhas." Para a Fazenda, a informalidade existente entre os comerciantes asiáticos é cultural. Mas, sem citar números, ele diz que a situação está melhorando. "A gente sentiu que houve mais formalização dessas empresas".

Fonte: Jornal do Commercio

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