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NAMORADOS – Presentes têm taxas de até 83%
7 de junho de 2007
São Paulo – Os presentes e serviços comuns para o Dia dos Namorados podem ter embutida em seu preço uma carga tributária entre 18,91% e 83,06%, segundo pesquisa do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), entidade que reúne profissionais que elaboram estudos tributários de natureza institucional, setorial e empresarial. Com o peso dos impostos, o valor dos produtos fica maior para o bolso do consumidor.
O item mais tributado é o casaco de pele. Outros itens mais comuns aos namorados, no entanto, também embutem participação alta de impostos, como o vinho (53,7%) e os perfumes (51,58%). No caso das jóias, mais da metade dos seus preços (51,64%) é composta por impostos. Celulares e roupas, presentes comuns para esta data comemorativa, carregam 41% e 37,84% de impostos, respectivamente. Se o namorado optar apenas pelas flores, vai pagar 18,91% apenas em impostos, um pouco menos que o preservativo (19,95%).
“A elevada carga tributária embutida nos produtos aumenta o seu preço final, tornando-os inacessíveis à maioria da população que deixa de consumir. Isso afeta diretamente a economia brasileira, pois se traduz em menos empregos”, analisa João Eloi Olenike, diretor técnico do IBPT. Na comparação com 2005, quando o IBPT listou alguns produtos, há aumento na carga tributária em alguns itens, como as jóias, que incorporavam 48,13%. Outros reduziram, como os perfumes, que chegaram a embutir 69,21% de impostos.
Segundo o IBPT, a classe média brasileira teve de trabalhar até ontem apenas para pagar os tributos devidos neste ano aos governos federal, estaduais e municipais. De acordo com o instituto, a classe média é aquela com renda familiar entre R$ 3.000 e R$ 10 mil.
De 1º de janeiro até ontem, esses contribuintes destinaram 156 dias de trabalho apenas para pagar tributos. A carga anual será de 42,70% (19,17% sobre a renda, 20,51% sobre o consumo e 3,02% sobre o patrimônio). No ano passado, o instituto calculou que esses contribuintes tiveram de trabalhar um dia a menos (de 1º de janeiro a 4 de junho).Com 155 dias de trabalho em 2006, a carga tributária também foi menor (42,58%).
Fonte: Diário de Pernambuco
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