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Fórum de Davos anuncia reunião em São Paulo

30 de janeiro de 2006

SÃO PAULO e DAVOS (Suíça) – Foi encerrado ontem, após cinco dias de atividades, o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Em meio a um otimismo generalizado, a organização do Fórum anunciou a realização de uma reunião em São Paulo nos dias 5 e 6 de abril, com a participação de 250 autoridades políticas, empresariais e da sociedade civil.

Com o tema Construindo uma América Latina mais forte na Economia Global, o encontro terá como convidados, entre outras personalidades José Miguel Insulza, secretário-geral da OEA, Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, Luiz Fernando Furlan, ministro do Desenvolvimento, e Luis Moreno, presidente do BID.

Neste ano, o Fórum reuniu cerca de 2.400 participantes de 87 nacionalidades, que discutiram sobre o crescimento econômico mundial, a questão nuclear, as ameaças naturais e o Oriente Médio.

No encontro deste ano, a preocupação social não desapareceu, mas saiu do primeiro plano. O grande tema de 2006, na verdade foram duas histórias espetaculares de sucesso da globalização: o crescimento em alta velocidade da China e Índia, os dois países mais populosos do mundo. A forte expansão da economia global nos últimos, com projeções de continuar em 2006, está recheando os bolsos dos participantes empresariais de Davos, e também contribuiu para dar um tom mais celebrativo, e menos compungido, ao Fórum de 2006.

Durante as sessões e debates, houve um pouco menos da ênfase dos encontros anteriores em discutir os problemas dos pobres, salientar a ação social das empresas, brigar por direitos humanos e protestar contra os aspectos mais egoístas dos negócios e das finanças no mundo globalizado. Estes temas ganharam grande destaque nos anos recentes, fase na qual o número de Organizações Não-Governamentais (ONGs) convidadas para o Fórum Mundial teve forte aumento. O surgimento do Fórum Social Mundial – que também terminou ontem, em Caracas, na Venezuela – com a explícita intenção de ser um contraponto crítico a Davos, só reforçou aquela tendência. O Fórum Econômico chegou a decretar o fim da gravata como traje preferencial das reuniões para dar um caráter mais informal e simpático ao evento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou bem a “onda social” de Davos e, em 2003, recém-eleito, foi de fato uma das estrelas do encontro, embora, ao contrário do que alguns dizem, não foi de forma alguma o causador da mudança na agenda do Fórum Econômico.

Fonte: Jornal do Commercio

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