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Abuso corporativista (Coluna JC Negócios)

8 de agosto de 2006

 

Os funcionários do INSS estão comunicando que estarão em greve, de novo, no próximo dia 15. Tem sido assim. Nos últimos cinco anos, eles cruzaram os braços por quase um ano. E, como nem os salários de suas greves irresponsáveis são descontados, não acontece absolutamente nada com seus dirigentes sindicais – muito menos com os servidores, que se dão ao luxo de zombar do contribuinte jogando partidas de dominó na frente das agências.

Tem sido assim, e o tolerante governo federal vai fazendo de conta que isso não prejudica quem paga os salários do servidor arrogante, que só tem coragem de fazer grave amparado na legislação que o protege de qualquer punição. Um tipo de proto-sindicalismo que só consegue atingir quem não tem condições de se defender, porque no fim da vida produtiva, ou doente, procura os postos do INSS.

Talvez os servidores do INSS não tenham percebido, mas a cada paralisação o nível de tolerância da sociedade com suas greves antidemocráticas está se reduzindo. E a cada dia de greve vai sendo cristalizado no inconsciente coletivo a idéia que o servidor do INSS não quer mais trabalhar, que não tem respeito com o cidadão e que faz greve porque não tem risco de ser punido. Com isso, o movimento vai perdendo apoio para suas reivindicações. Ainda que possam ser justas, elas já não são mais defensáveis. O INSS já terceirizou a marcação de consultas. Qualquer dia desses, o contribuinte vai pedir para terceirizar o posto. E um dia não vai ter ninguém que os defenda.

Fonte: Jornal do Commercio

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