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Preço de imóvel desacelera
23 de janeiro de 2013Os preços e a velocidade das vendas de apartamentos novos no Grande Recife fecharam 2012 apresentando estabilidade pela primeira vez, desde o boom imobiliário de 2010. Não houve queda de preços. Mas o segundo semestre do ano passado fez o consumidor ter menos sustos com apartamentos que se valorizavam muito de um mês para o outro. Quem pesquisa e atua na área diz que o mercado passou por uma "acomodação". Apartamentos de três, quatro ou mais quartos tiveram realmente queda de vendas.
De acordo com o Índice Fipe Zap de Imóveis Anunciados, da Federação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), embora o Recife tenha acumulado em 2012 a maior alta de preços entre seis capitais pesquisadas, de 17,8%, o aumento forte se deu apenas no primeiro semestre. Nos outros seis meses, a desaceleração foi brusca e os aumentos ficaram muito menores do que as subidas de até então, em alguns meses mínima. Por exemplo, a alta foi só de 0,2% em agosto e de 0,4% em novembro e dezembro.
Para se ter ideia do que isso representa, nesses mesmos meses em 2011 os apartamentos haviam subido 3% em agosto, 1% novembro e 2,4% em dezembro. A diferença pode parecer pequena, mas um exemplo prático mostra o que muda no bolso. Um apartamento que valesse R$ 500 mil em outubro de 2011 dois meses depois subiria R$ 17 mil. Um outro apartamento avaliado em R$ 500 mil em outubro de 2012 em dois meses seria R$ 4 mil mais caro.
O Índice de Velocidade de Vendas (IVV), da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), teve sua primeira queda, embora muito pequena, desde 2006, interrompendo um longo ciclo de subidas grandes (veja no quadro ao lado). Na prática esse indicador mostra a voracidade com que o consumidor avança no imóvel na hora da compra.
"A queda do IVV foi tão pequena que eu chamo de estabilidade. Foi uma acomodação do mercado", comenta Danyelle Monteiro. Ela diz que a Fiepe não divulga o preço do metro quadrado calculado na pesquisa, mas garante que a cifra "continua em um patamar alto".
Um dos pontos interessantes do IVV é o perfil dos imóveis vendidos. Segundo a pesquisa, comparando o acumulado de janeiro a dezembro de 2012 com o mesmo período de 2011, as vendas de apartamentos de três quartos caíram 35%, enquanto a de quatro ou mais quartos baixou 7%.
Enquanto isso, a oferta de apartamentos de dois quartos, muitos enquadrados no programa federal Minha casa, minha vida em áreas como Peixinhos (Olinda) e Janga (Paulista), teve uma explosão: subiu 130%. Assim, 2012 fechou com uma alta de 30% nas vendas, com a diferença de que essas novas áreas do Grande Recife passaram a dominar a cena, enquanto bairros tradicionais como Espinheiro e Graças, no Recife, ou ainda Piedade e Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, tiveram baixíssimos números.
"A atividade de se construir em áreas tradicionalmente preferidas pelo consumidor sofre com a pouca oferta de terrenos no Recife", comenta o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Eduardo Moura. Como resultado, as construtoras têm buscado desbravar áreas com preço médio menor. "A tendência é buscar novas centralidades urbanas, como no entorno da Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata, e nas proximidades de Goiana, onde está a Fiat", afirma Eduardo Moura.
Fonte: Jornal do Commercio
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