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Pasta da Previdência já estuda ampliar o projeto

17 de julho de 2007

BRASÍLIA – O ministro da Previdência, Luiz Marinho, ex-presidente da CUT, pretende estender a outras áreas de sua pasta o novo modelo de gestão pública proposto pelo governo. A decisão do governo é de adaptar setores da administração pública ao sistema de fundação pública de direito privado. Assim, os servidores poderiam ser contratados pela CLT, que exclui a estabilidade, mas cria condições para salários maiores.

Marinho afirmou que a Dataprev também já está preparada para se adaptar ao novo sistema e que estuda a inclusão de outras áreas de sua pasta. “A Dataprev já tem regras que se encaixam nesse novo modelo. Estamos analisando a possibilidade de outras áreas do Ministério sejam administradas nesse modelo. É uma questão a ser pensada”, disse Marinho, que também já comandou o Ministério do Trabalho no governo Lula.

TUCANOS E PETISTAS

A proposta do governo foi criticada ontem pela liderança do PSDB na Câmara. O curioso é que o projeto original prevendo o fim da estabilidade foi encaminhado em 1995 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, que hoje critica a proposta. Já o PT, que agora reapresenta e defende o projeto, resistia duramente às mudanças quando era oposição.

O chefe da assessoria técnica do PSDB, Wilson Calvo, disse ontem que o partido estuda duas alternativas para barrar o projeto: solicitar a simples retirada da proposta, ou, se isso não for possível, apresentar emendas ao projeto que possibilitem “amarrar” as novas normas para a contratação de funcionários.

Fonte: Jornal do Commercio

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