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Meta é resolver impasse com a Caixa até maio

19 de abril de 2007

 

O Estado pretende resolver o destino de sua suposta dívida de R$ 320 milhões com a Caixa Econômica Federal (CEF) até o próximo mês. O prazo foi mencionado, ontem, pelo governador Eduardo Campos, que disse estar trabalhando em sintonia com a presidente da CEF, Maria Fernanda Coelho, para encontrar uma solução para o problema. A questão teve início quando, em 1999, o governo do Estado, sob o comando de Jarbas Vasconcelos (PMDB), contratou uma operação de compra e venda de ações com o banco, no valor de R$ 139 milhões, a título de adiantamento pela privatização da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). A venda da estatal não andou e a Caixa passou a cobrar o montante como uma operação de crédito, aplicando juros de 1% ao mês, desde então.

O governo espera pelo parecer da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para resolver a polêmica. A vinda da equipe da STN para o Estado, contudo, está marcada para junho e Eduardo espera antecipar a resolução do assunto. “Estamos esperando a missão do Tesouro Nacional, que é o nosso Fundo Monetário (Internacional, FMI), para a solução. Estamos colocando como meta para a Maria Fernanda, que é pernambucana, também, até o final de maio chegarmos a uma solução”, explicou Eduardo, em entrevista ao comunicador Geraldo Freire, no programa Supermanhã, da Rádio Jornal. Pelo Programa de Ajuste Fiscal (PAF), diz Eduardo, o limite de endividamento do Estado, para este ano, é de R$ 160 milhões.

A assessoria de imprensa dos governos Jarbas/Mendonça Filho (PFL) informou que o contrato entre a Caixa e o Estado “foi objeto de análise e aprovação pelo Tribunal de Contas da União, pelo Tribunal de Contas de Pernambuco, pelo Banco Central e pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal”. “A CAE, inclusive, concluiu que o contrato de compra e venda de ações se caracterizava, inequivocamente, como uma mera operação de compra e venda de ações e não como uma operação de crédito”, disse a nota. (G.S.)

Fonte: Jornal do Commercio

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