Marca SINDIFISCO Sindicato do Grupo Ocupacional Administração Tributária do Estado de Pernambuco

Notícias da Fenafisco

INVESTIDORES MEXICANOS EM PERNAMBUCO

1 de outubro de 2007

 

Além do cliente de baixa renda, o grupo mexicano tem outro foco: o empreendedor informal. Por conta disso, seu forte é justamente o microcrédito. Nas lojas Elektra, ou nas agência do Azteca, o cliente pernambucano terá à disposição linhas de financiamento de até R$ 500, em empréstimos diretos para consumo e de até R$ 1.400 para o pequeno comerciante. “Temos o programa Empresário Azteca, dirigido às pequenas empresas, que pode ser uma confecção, uma oficina. O microcrédito produtivo é o nosso maior foco”, salientou o presidente do grupo Ricardo Salinas, ao lado do governador Eduardo Campos, numa coletiva realizada ontem no Palácio do Campo das Princesas.

Segundo o presidente do grupo no Brasil, Jânio Quadros Neto, a inauguração das lojas e da sede do Salinas no Brasil vai contar com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro. “Nesta ocasião o governo brasileiro vai promover uma reunião de empresários mexicanos e brasileiros”, destacou. A política de expansão do grupo já terá início no ano que vem a partir da capital cearense.

Temos uma taxa de crescimento muito alta. O Banco Azteca tem apenas cinco anos”, salientou. O Salinas considera que vai entrar no mercado brasileiro de microcrédito sem nenhum concorrente de peso, ao contrário do setor varejista, onde as empresas Insinuante e Lojas Maia foram lembradas como grandes concorrentes. O investimento dos mexicanos no Brasil não envolveu, “pelo menos por enquanto”, aquisições de grupos já instalados, segundo o presidente do banco, Luiz Ninño de Rivera.

A prefeita de Olinda, Luciana Santos, se mostrou muito entusiasmada com a entrada dos mexicanos no município. “Vamos ter um bom incremento de arrecadação”, salientou. O Salinas terá alíquotas diferenciadas para se instalar. Poderá pagar até 3,5% de Imposto Sobre Serviço (ISS) e ainda poderá ficar isento de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) durante 10 anos.

Fonte: Jornal do Commercio

Mais Notícias da Fenafisco