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Greve de médicos pode atingir 500 mil pessoas

11 de outubro de 2012
O Sindicato dos Médicos, que organiza a paralisação de atendimento de clientes de planos de saúde, realizou ontem um ato de protesto na Ilha do Leite para lembrar da movimentação em torno das melhores remunerações da categoria. "O movimento de ontem foi bom, compareceram as principais lideranças, presidentes de associações de médicos e cooperativistas, umas 40 pessoas", contabilizou o coordenador do movimento no Recife, Mário Fernando Lins. A movimentação foi o primeiro ato de um processo de pressão que terá seu auge na semana que vem. "Hoje, todos os profissionais estão atendendo, mas a partir da próxima semana vamos paralisar", comentou.
 
O dirigente informa que a adesão à paralisação de cinco dias na semana que vem será maciça. Ele não tem ideia de número, mas informa que 1/3 dos 14 mil médicos cadastrados no sindicato trabalham com planos de saúde, isso significa cerca de 4,6 mil profissionais. "O número de adesão será menor, até porque o nosso movimento atinge apenas sete planos de saúde." Em termos de público, o protesto dos profissionais pode atingir diretamente até 500 mil pessoas, clientes das operadoras. São elas: Hapvida, Sulamérica, Ideal Saúde e os produtos da Intermédica, que tem as marcas Interclínicas e Notre Dame, além da Golden Cross. Nenhum outra marca será atingida.
 
O dirigente informa que, depois de iniciado o movimento, a Sulamérica e a Golden Cross iniciaram as tratativas para melhorarem as remunerações dos profissionais. "Infelizmente as empresas deixarão de ser atendidas porque tiveram prazo antes e não resolveram nada. A decisão de suspender atendimento foi tomada em assembleia da categoria", comenta.
 
Emergências e urgências atenderão normalmente. Além de uma melhor remuneração por parte dos planos, os médicos também querem que os planos parem de intervir nas decisões de tratamento escolhidas pelos médicos. 

Fonte: Jornal do Commercio

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