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Distribuição de renda é um dos principais benefícios do pólo

26 de novembro de 2006

 

O estudo de caracterização econômica do Pólo de Confecções do Agreste, desenvolvido pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em parceria com o Sebrae, mostra que metade da produção informal de confecções em Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe é comercializada diretamente nas feiras das cidades. Além disso, cerca de 15% da produção formal do pólo – incluindo Toritama – é vendida na feira. Uma das principais conclusões do levantamento é que o pólo tem ajudado a distribuir renda na região.

A estimativa é que, em média, cerca de 45 mil pessoas comparecem às feiras das cidades. Segundo a pesquisa, os principais destinos das confecções são as cidades pernambucanas, mas 32% dos feirantes de Caruaru têm como maiores clientes pessoas residentes em outros Estados do Nordeste, com destaque para a Bahia.

O volume de peças vendidas em cada um dos bancos da feira chegou a crescer 201,8% em Caruaru. A maioria dessas peças (43,3%) é produzida em Toritama. Os dados revelam também que, dos que fazem a feira de Caruaru, 38,1% também trabalham na feira de Santa Cruz do Capibaribe e 11,3% na de Toritama.

Para 94,5% dos empresários, a Sulanca é a principal responsável pelo crescimento do Pólo de Confecções. O preço das mercadorias é apontado por 89,5% como outro fator de crescimento.

O estudo de caracterização indica ainda a existência de 12 mil unidades produtivas, mas somente 8% são formais. Elas geram aproximadamente 76 mil empregos, produzem cerca de 57 milhões de peças por mês e realizam um faturamento superior a R$ 144 milhões.

Fonte: Jornal do Commercio

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