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Bandepe mudará de bandeira em abril

22 de março de 2006

Oito anos após a privatização, o Bandepe deve mudar de bandeira, ganhando a marca de seu detentor, o ABN Amro Bank. A fusão das agências, que se transformarão em Real, deve acontecer na última semana de abril. A previsão é que o processo de unificação esteja pronto na segunda-feira 29. O Bandepe tem 66 unidades espalhadas em território pernambucano, sendo 14 no Grande Recife e 34 no Interior, em municípios como Catende, Escada e Pesqueira. Sua cartela de clientes é composta por quase 500 mil correntistas, grande parte formada por servidores do Governo do Estado. Já o ABN conta com 1.933 agências e 12,1 milhões de clientes. Em 2005, o Bandepe teve lucro líquido de R$ 288 milhões.

A fusão das bandeiras é aguardada desde o início de 2005, quando o Bandepe foi o vencedor do processo de licitação da conta única e da folha de pagamento do Estado, no qual o banco se comprometeu a repassar R$ 240 milhões aos cofres públicos, em cinco anos de contrato, em troca da gestão de mais de R$ 5,7 bilhões por ano. O segundo colocado na licitação foi o Bradesco, que apresentou proposta de R$ 210,1 milhões e o Itaú (terceiro), de R$ 192,8 milhões. Na época, o presidente do Bandepe, Celso Antunes, já dava como certa a união durante o feriado da Semana Santa. Ele previa que o negócio fosse capaz de agregar mais 20% de clientes à base.

O procurador Roberto Pimentel, que presidiu a Comissão de Licitação da Conta Única do Estado, confirmou que os bancos consultaram, há cerca de um mês, a Procuradoria Geral do Estado para saber se havia algum impedimento no contrato. “O contrato prevê mobilidade societária e fusão. O Bandepe nos consultou sobre a migração para o ABN e dissemos que eles deveriam demonstrar condições técnicas e que o Banco Central também teria de aprovar. Se eles cumprirem essas exigências, não há problemas”.

Os pontos incluem, por exemplo, a capilaridade (quantidade de agências), capacidade operacional e índices econômico-financeiros, segundo o procurador-geral adjunto do Estado, Flávio Góes. Ele acrescentou que as verificações ficaram a cargo, também, da SecReceita já recebeu 3,4 mi de declarações retaria de Administração e Fazenda.

Fonte: Folha de Pernambuco

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