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Wal-Mart investe em lojas médias para a classe baixa

15 de maio de 2006

 

SÃO PAULO – O Wal-Mart (controlador, no Nordeste, da rede Bompreço) planeja abrir lojas de bairro, de porte médio, para atrair clientes de baixa renda. Para tanto, a rede americana contratou um novo executivo.Hector Nuñez deixa a Coca-Cola para ocupar o recém-criado cargo de vice-presidente executivo do Wal-Mart no Brasil.

Nuñez será o responsável por toda a operação nacional de hipermercados, supermercados e atacado. Será encarregado, também, de integrar as redes Bompreço e Sonae, adquiridas nos dois últimos anos, e de levar adiante o plano de novos modelos de lojas.

Hoje, o Wal-Mart tem quatro formatos de lojas no País, incluindo hipermercado, supermercado, atacado e soft discount, loja enxuta em serviços e de preços mais atrativos. É este modelo de supermercado, mais voltado para vizinhança, que está em teste. A empresa estuda, também, outros modelos, incluindo lojas de departamento, sem a venda de alimentos.

Os maiores investimentos, porém, estão reservados para as lojas de vizinhança, para consumidores das classes C e D. “O mercado para classe A no Brasil está praticamente saturado”, disse Vicente Trius, um espanhol, que há nove anos é presidente do Wal-Mart no Brasil. Um dos principais concorrentes do Wal-Mart, o Pão de Açúcar, é tradicional na faixa de mercado mais abastada. “Não sei se valeria a pena entrar nesta batalha”, diz Trius.

Há três anos, o Wal-Mart testa no Brasil seu modelo de venda para os mais pobres com as bandeiras Todo Dia, com duas lojas em São Paulo, e Balaio, rede com 15 lojas em Salvador e no Recife. O projeto é criar uma marca única e espalhar unidades pelo País. O nome da nova bandeira ainda não está definido. Mas o Wal-Mart já decidiu que será o principal investimento da rede a partir de 2007.

Fonte: Jornal do Commercio

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