Secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, comentando obra emergencial que deverá ser feita pela Camargo Corrêa.

Dinheiro a rodo

Esta expressão define bem as perspectivas de investimentos para Pernambuco nos próximos quatro anos. Dos quase R$ 504 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado esta semana pelo Governo Federal, o Nordeste ficará com R$ 80,4 bilhões. Pernambuco será aquinhoado com 25% deste bolo, ou seja, cerca de R$ 20 bilhões. É um bocado de dinheiro. Mas ainda tem mais. Os técnicos da Secretaria da Fazenda estão se debruçando sobre as medidas de corte de gastos – que passou a faca em limites que variam de 20% a 25% nos gastos com o custeio das secretarias -, anunciadas no início do mês. Se as estimativas se confirmarem, a capacidade própria de investimentos passará de R$ 250 milhões/ano para pouco mais de R$ 800 milhões anuais, mais que o triplo do volume atual. É dinheiro a rodo, pelo menos no papel. Agora, cabe ao Estado elencar e elaborar os projetos e mecanismos necessários para receber esta dinheirama e atrair o capital privado para as Parcerias Público-Privadas (PPPs). Se com o lançamento do PAC o presidente Luiz Inácio Lula da Silva espera passar para a História como um realizador de grandes feitos, essa também pode ser a oportunidade para Eduardo Campos se firmar na história pernambucana. Mas para que isso aconteça, tanto os projetos quanto os recursos terão que sair do papel.

Servidores – O governador Eduardo Campos disse, ontem, que o Estado não deverá adotar os limites estabelecidos pelo Executivo Federal no tocante ao aumento do salário do funcionalismo, que é o IPCA +1,5%. Faltou dizer qual índice será adotado e quando um aumento poderá ser concedido…

Fonte: Folha de Pernambuco