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Vai viajar? Chegue com antecedência
19 de julho de 2016Diferentemente do que aconteceu em alguns outros aeroportos brasileiros, os novos procedimentos de segurança estabelecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para vôos domésticos, que começaram a valer ontem em todo o Brasil, não interferiram no atendimento de passageiros viajando no Aeroporto Internacional do Recife. Dos 172 vôos dentro do País realizados ontem, nenhum apresentou atrasos significativos no horário de embarque. Em outras capitais como São Paulo e Rio, porém, o tumulto foi grande. Entre as condutas válidas a partir de agora, estão práticas comuns em vôos internacionais, a exemplo da inspeção de bagagens de mão, retirada de equipamentos eletrônicos das malas e revista dos próprios passageiros, realizada de forma aleatória. Para evitar transtornos, a Anac recomenda que viajantes cheguem aos aeroportos com pelo menos duas horas de antecedência.
Em nota divulgada à imprensa, a Agência também orientou passageiros a retirarem da bagagem de mão antecipadamente equipamentos eletrônicos de grande porte como notebooks e tablets. A justificativa é que eles atrapalham a visão dos técnicos durante a inspeção no raio-¬x.
Cintos, relógios e outros objetos metálicos também devem ser removidos antes da passagem pelo raio¬-x para acelerar o processo, principalmente no período de férias e com a proximidade dos jogos olímpicos.
Ainda de acordo com a Anac, poderão ser vistoriados passageiros de qualquer idade, inclusive crianças e pessoas com necessidades especiais.
As mudanças foram adotadas pelo governo brasileiro para evitar risco de terrorismo, sobretudo porque o País está as vésperas de sediar Olimpíadas. A intensificação das ações de segurança veio depois dos atentados em Nice, na França, na semana passada.
Viajando de volta para Brasília no início da tarde de ontem, o médico veterinário Hélio Germano e a engenheira agrônoma Kelly Costa precisaram abrir duas bolsas de mão contendo um notebook e um tablet para passar pela inspeção, mas não estranharam o procedimento. "Em Brasília, não é incomum que passageiros precisem abrir suas bolsas para passar por vistoria, mesmo em vôos domésticos", comenta Hélio. Ainda de acordo com ele, as inspeções não estavam gerando grandes filas nem levando muito tempo para serem finalizadas.
A mesma tranquilidade foi apontada pela empresária Regina Bezerra, que chegou ao Recife na tarde de ontem, inclusive no aeroporto de origem, localizado em Teresina. "Para vir ao Recife, o único item que precisei tirar da bolsa foi uma garrafa de bebida alcoólica. Os funcionários do aeroporto conferiram se estava lacrada corretamente e fui liberada."
De acordo com a Anac, apesar de os procedimentos de segurança dos passageiros estarem sendo reforçados justamente no período que precede os jogos olímpicos, as fiscalizações não têm ligação direta com o evento, e devem continuar existindo mesmo após o fim dos jogos olímpicos. O ministro¬ chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Sergio Westphalen Etchegoyen, no entanto, afirmou na semana passada que as preocupações do governo com a Olimpíada "subiram de patamar" após o ataque em Nice. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, também disse na semana passada que, com os atentados na França, cresce a preocupação do governo brasileiro com a segurança dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
SUDESTE
Com inspeções mais rigorosas, os passageiros de vôos domésticos enfrentaram longas filas para embarcar na manhã de ontem, no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. O mesmo ocorreu em Guarulhos. Os passageiros de outros aeroportos também reclamaram das longas filas para embarcar. No Santos Dumont, no centro do Rio, os passageiros relataram que havia muita confusão, com pessoas desesperadas para embarcar para não perder o vôo.
Fonte: Fonte: Jornal do Commercio
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