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Tomate puxa alta da cesta básica

6 de junho de 2014

Das 18 capitais do País submetidas à Pesquisa mensal da Cesta Básica de Alimentos, 15 registram alta no mês de maio. E Recife registrou o segundo maior aumento, com variação de 4,90%. A capital pernambucana ficou atrás somente de Fortaleza (5,42%). Os itens tomate e café em pó foram os que representaram maior aumento: 28,66% e 5,11%, respectivamente. O único produto que registrou retração foi a carne bovina (-1,10%).

O aumento deste mês no Recife representa um acúmulo de 10,24% nos últimos doze meses e de 4,08% de janeiro a maio deste ano. No levantamento do mês anterior, referente a abril, a variação da cesta básica no Recife foi de 3,07%. As cidades em que houve queda no índice foram Campo Grande (-2,05%), Florianópolis (-0,38%) e Brasília (-0,10%). Os dados foram divulgados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O tomate aumentou em 17 cidades pesquisadas, exceto em Manaus, que registrou variação negativa de 2,71%. Outro produto que só não aumentou em uma capital foi o café em pó, que teve retração de 1,48% em Natal. A carne foi o produto que mais recuou: apresentou retração em 11 capitais, com destaque para Vitória (-2,39%) e Belo Horizonte (-2,03%). A banana ficou em segundo lugar, desacelerando em nove capitais. A maior queda foi registrada em Campo Grande (-11,36%).

Os outros itens da cesta básica avaliados no Recife foram farinha (+5,31%), açúcar (+4,05%), banana (+3,05%), arroz (+2,76%), leite (+2,66%), feijão (+2,08%), manteiga (+0,98%), pão (+0,13%) e óleo (0%).

São Paulo é a capital com o maior custo médio no valor da cesta básica (R$ 366,54), seguida de Porto Alegre (R$ 366,00), Vitória (R$ 352,76), Florianópolis (R$ 350,31) e Rio de Janeiro (348,04). Recife ocupa a 13ª posição, com R$ 302,81. Os valores mais baixos foram registrados nas nordestinas Salvador (R$ 277,52), João Pessoa (R$ 272,35) e Aracaju (R$ 241,72).

SALÁRIO MÍNIMO
De acordo com o Dieese, o valor do salário mínimo necessário para suprir despesas como alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência deveria ser R$ 3.079,31, 4,25 vezes o mínimo vigente (R$ 724,00). O valor é calculado com base no custo apurado para a cesta de São Paulo. Comparado ao mês anterior, o mínimo necessário equivalia a R$ 3.019,07, 4,17 vezes o mínimo em vigor.

Fonte: Jornal do Commercio

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