Marca SINDIFISCO Sindicato do Grupo Ocupacional Administração Tributária do Estado de Pernambuco

Notícias da Fenafisco

Só falta a votação para fim de regalia

31 de outubro de 2012
A bola está com a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara e a desculpa de falta de quórum para votar a proposta que acaba com o 14º e o 15º salários de deputados e senadores não cola mais. Mesmo em meio à ressaca das eleições e em véspera de feriado, 422 deputados estiveram oficialmente no plenário ontem, dos quais 53 são integrantes da CFT. Ou seja, o número de deputados presentes em Brasília é mais do que suficiente para votar hoje de manhã, às 10h, o projeto que acaba com os extras dos congressistas. 
 
Para garantir o quórum mínimo de 17 presentes, o presidente da CFT, Antônio Andrade (PMDB-MG), entrou em contato com todos os 66 integrantes da comissão, incluindo os suplentes, para pedir que não faltem à sessão. O objetivo é evitar que se repita a cena ocorrida no último encontro, quando o líder do PSD, Guilherme Campos (SP), pediu a verificação de quórum ao ver que o tema dos salários extras seria votado, o que derrubou a reunião porque havia poucos parlamentares na sala.
 
A pauta da comissão tem hoje 58 propostas a serem analisadas. Para a votação do projeto de decreto legislativo que acaba com a mordomia histórica, é preciso haver um requerimento de inversão de pauta para que ele figure no topo da lista, como fez na última reunião o relator Afonso Florence (PT-BA). “Apresentarei de novo, se for necessário, para que votemos esse tema o quanto antes e viremos logo essa página na Câmara”, disse.
 
Florence diz estar otimista quanto à presença dos colegas na comissão. “Não tem motivo para não dar quórum e tenho certeza que vai ser votado e aprovado, seguir para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e chegar ao plenário ainda este ano”, destacou. O clima, porém, não tem sido favorável à aprovação célere da proposta na Câmara.
 
Nos bastidores, é cada vez maior a defesa de se deixar para 2013 a votação do projeto em plenário. A manobra garantiria mais duas parcelas do pagamento a deputados e senadores. “Já ouvi diretamente de líderes partidários que os esforços são para deixar o assunto só para fevereiro”, comentou um parlamentar. 

Fonte: Correio Braziliense

Mais Notícias da Fenafisco