Notícias da Fenafisco
Servidores do INSS adiam greve
15 de agosto de 2006
A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que se iniciaria hoje, foi adiada, sem previsão de nova data. Apesar de terem decidido entrar em greve em assembléia realizada no último dia 4, os funcionários da Previdência em Pernambuco reavaliaram o posicionamento e resolveram deflagrar o movimento somente se houver adesão nacional. As agências do INSS, portanto, continuam a funcionar normalmente.
Os servidores de Pernambuco defenderão a greve em plenária nacional que acontecerá em Brasília, no dia 2 de setembro. A plenária será organizada pela Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social (CNTSS). Somente com a deflagração de um movimento nacional é que os funcionários de Pernambuco realmente cruzarão os braços.
Pernambuco tinha decidido entrar em greve de forma isolada, pois o movimento não tinha sido aprovado em plenária nacional realizada nos dias 29 e 30 de julho. Durante o período de mobilização para a greve, o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais de Saúde e Previdência Social de Pernambuco (Sindsprev) ouviu manifestações de servidores contrários à medida. A informação que circulava pelo INSS era que o movimento estava enfraquecido. Diante das manifestações, o Sindicato resolveu convocar nova assembléia, que aconteceu ontem, em frente a Gerência Recife, e decidiu pelo adiamento da greve.
“A categoria entendeu que não deveria entrar em greve sem o restante do País. As pessoas estão temerárias pelo fato de a decisão de greve ter partido somente de Pernambuco”, declarou Luiz Eustáquio, coordenador-geral do Sindsprev. Segundo Irineu Messias, presidente da CNTSS, os servidores de Pernambuco acreditam que sozinhos não seriam capazes de conseguir uma vitória nas negociações com o governo federal.
Os servidores estão insatisfeitos pela demora do governo em reestruturar a carreira da Previdência. Pelo acordo firmado no ano passado com a União, a reestruturação seria apresentada até o final de julho, o que não aconteceu. A proposta apresentada pelo governo foi reservar R$ 701 milhões para reajustes dos valores de uma gratificação produtivista, a partir de 2007.
Segundo Irineu Messias, os servidores de todo o País não aprovaram a proposta de elevar uma gratificação produtivista, em vez da reestruturação da carreira. Eles esperam que o governo reveja a proposta até o fim deste mês. A resposta do governo será objeto das discussões da plenária nacional, marcada para o início de setembro. “Solicitamos uma audiência com o governo desde a plenária passada”, lembra Messias. Até setembro, os funcionários de Pernambuco ficarão em estado de greve.
Fonte: Jornal do Commercio
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