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Servidor pode ficar sem reajuste
5 de junho de 2007
Programa de ajuste fiscal (PAF). Das três palavras mágicas depende o aumento salarial dos 115 mil servidores do estado. Esta foi a resposta do governo aos sindicalistas que participaram ontem da instalação da mesa de negociação permanente. Frustrados diante da perspectiva de reajuste zero, os funcionários públicos se mobilizam e já começam a falar em greve geral, caso não tenham uma contraproposta salarial até o final deste mês. Na campanha deste ano a pedida é 16% de aumento para os servidores que ganham abaixo do salário mínimo e o piso inicial de R$ 380.
“O sentimento do servidor é de frustração e descrédito com a mesa. Algumas categorias estão encarando como mesa de enganação”, dispara Renilson Oliveira, coordenador geral do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindserpe). Segundo ele, os servidores administrativos já estão em estado de alerta, e outras categorias das áreas de educação, saúde e da Universidade de Pernambuco (UPE) ameaçam parar as atividades. “Podemos ter uma greve geral. Tudo vaidepender da habilidade de o governo responder à mesa”, resume.
A data-base do servidor do estado é 1º de junho, prazo limite para o governo anunciar se fará a revisão anual dos salários. Como até a sexta-feira passada não houve definição do percentual de reajuste para este ano, os servidores apostavam que o anúncio seria feito ontem na instalação de mesa de negociação permanente. “Todas as categorias estão inconformadas e insatisfeitas. Não estamos dispostos a ficar esperando julho chegar”, reforça Paulo Rocha, coordenador geral do Fórum dos Servidores da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ele se refere ao prazo estipulado pelo governo para fechar o novo programa de ajuste fiscal (PAF) com o Tesouro Nacional.
O secretário de Administração, Paulo Câmara, confirma que o aumento salarial dos sevidores este ano tem como condição o atendimento às metas do PAF. “Não temos ainda as respostas. Estamos analisando o conjunto das pautas e tudo dependerá da situação financeira do estado”, diz. Ele explica que o enquadramento ao limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não significa que o governo esteja com a situação financeira confortável.
Câmara lembra que o déficit financeiro de R$ 255 milhões ao final do ano passado ainda não foi equacionado. Pelo balancete dos primeiros quatro meses deste ano, as despesas com pessoal comprometeram 42,18% das receitas do estado, abaixo do limite prudencial (comprometimento máximo) de 46%. Mas para os servidores essa conta não fecha. “O estado tem folga da LRF nas despesas com pessoal. Porque os servidores podem esperar e os credores não?”, indaga Oliveira.
Fonte: Diário de Pernambuco
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