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Revolução no código de barras

27 de janeiro de 2013
Brasília – O governo está preparando uma lei para revolucionar o velho código de barras. A ideia é transformá-lo numa etiqueta inteligente, capaz de combater a pirataria e a falsificação, e ainda garantir a segurança dos consumidores. O secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Humberto Luiz Ribeiro, disse que a nova etiqueta vai permitir o controle em tempo real da localização das mercadorias, desde a fábrica, passando por transporte, validade e composição alimentar, até que elas cheguem às mãos dos clientes.
 
Ele destacou que a nova ferramenta será fundamental para a gestão do estoque das lojas. A mudança, que deve começar pelas grandes empresas, exigirá a troca de equipamentos e leitores em toda a rede comercial. Inspirada em experiências em alguns setores da economia no Japão e nos Estados Unidos, a iniciativa, em parceria com o setor privado, deverá começar a ser implementada ainda este ano, setorialmente, primeiramente para produtos de pequeno porte e de alto valor agregado.
 
O governo espera que, em dois anos, os resultados comecem a ser visíveis. A diferença em relação ao código de barras, disse o secretário, é que o novo selo holográfico, além de ser ilimitado e poder incluir, por exemplo, a validade do produto, não poderá ser copiado. “Muitas etiquetas são queimadas só uma vez”, explicou, em referência ao momento em que as informações sobre o objeto são registradas.
 
No Brasil, o governo aposta em exemplos bem-sucedidos como o da memove (em letras minúsculas), rede do ramo da moda da companhia Valdac Global Brands. A marca tem em todas as suas peças a etiqueta inteligente, por meio da identificação via radiofrequência. O diretor de tecnologia da informação do grupo, Emerson Mattos Santangelo, explicou que cada item tem um chip do tamanho da cabeça de um fósforo que, ao se aproximar de uma antena de radiofrequência, é lido.
 
O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Fernando Yamada, disse que a nova tecnologia aumentará a competitividade dos lojistas. 

Fonte: Diario de Pernambuco

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