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Rede racha em São Paulo

13 de outubro de 2014

BRASÍLIA – A decisão de Marina Silva (PSB) de apoiar o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Aécio Neves, provocou um racha na executiva paulista da Rede Sustentabilidade, partido político que a ex-ministra do Meio Ambiente tentou criar, sem sucesso, e está abrigado informalmente dentro do PSB. Segundo apurou o jornal Estado de S. Paulo, uma uma carta conjunta deve ser apresentada hoje, na qual integrantes da executiva estadual renunciarão a suas funções.

O número de desligamentos pode chegar a sete. Os militantes vão alegar que a decisão de Marina Silva não representa a "nova política" e tampouco condiz com o discurso adotado durante o primeiro turno de que era preciso superar a velha polarização entre o PT e do PSDB. A ideia é que o movimento deflagre uma onda de manifestações semelhantes nos grupos regionais da Rede Sustentabilidade.

Integrantes de outros Estados que discordam do rumo tomado por Marina também já articulam um desagravo a nível nacional. O anúncio de Marina gerou desconforto entre militantes da Rede, até ontem marinistas. De acordo com Valfredo Pires, que deixou executiva paulista da Rede depois que o grupo recomendou que seus seguidores optassem por votar branco, nulo ou em Aécio, há dentro da Rede um movimento expressivo pela neutralidade que foi "desrespeitado".

"Votar branco, nulo ou em Aécio não é neutralidade. É uma ofensa à inteligência das pessoas", afirmou Valfredo. "Acreditamos que acompanhar qualquer um dos dois projetos não representa a essência da Rede", acrescentou Emílio Franco Júnior, coordenador de comunicação do grupo em São Paulo. Já o membro da coordenação estadual de finanças da Rede, Gerson Moura, disse que respeita a decisão pessoal de Marina, mas não compactua com ela. "Nosso programa não defendia a redução da maioridade penal em qualquer aspecto. Não tem como defender uma candidatura que toma essa posição", destacou.

Fonte: Jornal do Commercio

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