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Recife teve terceira maior alta da cesta
8 de janeiro de 2013Quem faz feira sentiu no bolso o salto do preço dos itens básicos ao longo do ano passado. Recife terminou 2012 como a terceira capital em que os valores mais subiram: 15,26%. Ficou atrás apenas de Fortaleza (17,46%) e João Pessoa (16,47%), num total de 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica divulgados ontem, nove localidades apresentaram alta acima de 10%. As menores oscilações ocorreram em Vitória (5,63%), Porto Alegre (6,32%) e Goiânia (6,68%).
Em termos anuais, observou-se forte alta local no custo médio de dez dos 12 produtos analisados. Apenas o preço médio do açúcar (-4,67%) e da carne (-0,39%) recuaram no período em análise. Os demais itens apresentaram aumentos superiores a 10%, com destaque para a farinha de mandioca (53,82%), o tomate (37,36%), o feijão (36,23%), o arroz (32,97%), o óleo (25,30%) e a banana (22,41%).
O resultado é fruto do comportamento climático desfavorável. Geadas e ciclones extra tropicais no Sul do País e uma forte seca no Nordeste reduziram a produção e a produtividade de alimentos como mandioca, tomate, feijão, arroz e banana.
Segundo o Dieese aponta, o comportamento dos preços do açúcar no Brasil e no mercado internacional se deveu ao aumento da produção na Tailândia, Rússia, Europa e Austrália, associada à previsão de aumento da produção nacional em cerca de 8%, a despeito do cenário desfavorável da produção nordestina, com previsão de quebra de safra em cerca de 20% a 25%.
Em relação à farinha de mandioca, o resultado é consequência do atraso no plantio e na colheita. O baixo teor de amido tem reduzido a oferta de mandioca para a indústria, que enfrenta ociosidade da ordem de 50%. O tomate, por sua vez, também registrou elevação em outras 12 capitais. O preço médio do arroz aumentou em todas as localidades, por causa da quebra da safra 2011/12, decorrente da seca no Rio Grande do Sul, maior produtor nacional.
A cesta básica fechou o último mês do ano no Recife em R$ 248,95, comprometendo 43,50% do salário mínimo do trabalhador (R$ 622, na época – agora R$ 678). A jornada de trabalho necessária para a compra dos alimentos essenciais foi de 88 horas e 3 minutos, abaixo da média nacional, que ficou em 93 horas e 54 minutos em dezembro. São Paulo continuou sendo a capital onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 304,90).
Fonte: Jornal do Commercio
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