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Recife teve 3ª maior inflação do País

11 de janeiro de 2013
RIO E RECIFE – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do País, encerrou 2012 com alta acumulada de 5,84%, após avançar 0,79% em dezembro, informou o IBGE ontem. Com o resultado, o IPCA ficou acima do centro da meta do ano passado, estipulada em 4,5% com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos. Pelo terceiro ano consecutivo, o índice supera o alvo. Com uma taxa de 6,79%, o Recife ficou entre as capitais que registraram uma das maiores altas de preços, ficando atrás apenas de Belém (8,31%) e Rio de Janeiro (7,34%).
 
No mês de dezembro, a capital pernambucana verificou uma alta inflacionária de 0,80%. Seguindo o cenário observado no Brasil, gastos com alimentação e despesas pessoais foram os grupos que alavancaram as despesas dos recifenses, observa a gerente de pesquisas do IBGE, Irene Maria Machado.
 
"As despesas pessoais foram as que apresentaram a maior variação de preços no ano, 10%. Mas a pressão maior foi dos alimentos, que influenciou mais o resultado. Os gastos com alimentação responderam por 2,27% da alta de 5,84% do ano passado", explica a pesquisadora. Irene destaca que, no Recife, os alimentos responderam por 11,60% da alta global.
 
Na esfera nacional, os vilões de 2012 foram os alimentos e os serviços. No ano, o custo do empregado doméstico, que faz parte do grupo de Despesas Pessoais, subiu 12,73% ? no maior impacto para o IPCA, com 0,45 ponto percentual. Também pesaram ? e muito ? nas contas das famílias as refeições (8,59%), o aluguel (8,95%), o plano de saúde (7,79%) e os cursos regulares (8,35%). O grupo dos serviços subiu 8,74% em 2012.
 
Alimentação e bebidas, que detêm a maior parcela do orçamento das famílias (23,93%), subiram 9,86%, mais do que os 7,18% do ano anterior em 2,68 ponto percentual. Dono de 2,27 pontos percentuais do índice, o grupo foi responsável por 39% da taxa. Puxaram as altas produtos como farinha de mandioca (91,51%), feijão mulatinho (53,80%), alho (50,65%), batata (49,98%), feijão preto (44,20%) e arroz (36,67%). "Os preços subiram muito impactando no bolso do consumidor no ano anterior", disse Eulina Nunes, gerente do IPCA, acrescentando que ajudaram a conter a taxa em 2012 o comportamento das tarifas de energia elétrica e dos preços dos automóveis novos e usados por causa do IPI.  

Fonte: Jornal do Commercio

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