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Recife apresenta inflação abaixo da média nacional

9 de fevereiro de 2006

Recife foi a única capital que apresentou desaceleração da inflação entre as sete cidades pesquisadas pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), na primeira semana de janeiro. Na cidade, o índice passou de 0,74%, em 31 de dezembro, para 0,52%, no dia 7 de janeiro, uma diferença de 0,22 ponto percentual. Nas outras capitais, a maior alta foi registrada em Belo Horizonte (de 0,69% para 1,24%); seguida de Rio de Janeiro (de 0,93% para 1,18%); Brasília (de 0,69% para 0,78%); São Paulo (de 0,19% para 0,44%); Porto Alegre (de 0,28% para 0,33%) e Salvador (de 0,16% para 0,28%). O índice total ficou em 0,69%, também registrando alta, já que o cálculo anterior foi de 0,46%.

O levantamento da FGV constatou que todos os sete grupos pesquisados tiveram aumento, sendo os maiores registrados em vestuário (de 1,12% para 1,76%) e em Educação, Leitura e Recreação (de 0,62% para 1,45%) (veja arte). De acordo com o economista Jorge Jatobá, consultor da FGV em Pernambuco, as altas nesses grupos têm caráter sazonal e já são esperadas para janeiro. As quatro últimas semanas, período de cálculo do IPC-S, incluem as três últimas semanas de dezembro, o que explica o aumento de preço das confecções, comuns no período natalino. No quesito educação, pesou o anúncio de aumento das mensalidades e matrículas nas escolas, típicos dessa época do ano.

Entre os grupos que apresentaram desaceleração nas suas taxas de variação, estão Transportes (de 1,85% para 0,40%) e Alimentação (de 1,14% para 0,49%). Jatobá explica que a redução se deve ao aumento das tarifas de ônibus do Recife, adotados em novembro, e que impactou os índices das semanas anteriores. No quesito alimentação, o economista comenta que o mercado muito competitivo faz com que qualquer aumento da oferta diminua imediatamente o preço dos produtos, refletindo nos índices de inflação. Essa é a provável explicação para a redução.

Fonte: Folha de Pernambuco

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