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Produção impulsionada

25 de junho de 2007

RECIFE – Implantar uma Zona Franca numa determinada área exige várias contrapartidas dos locais beneficiados. Com o Semi-Árido nordestino, não é diferente. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Jorge Côrte Real, ressaltou que é preciso dotar essa região de infra-estrutura para receber as indústrias que se interessem em investir no Semi-Árido.

“Teria que tomar providências, como capacitar mão-de-obra, melhorar os índices de escolaridade e de desenvolvimento humano, fornecer água, saneamento, enfim, uma série de ações que devem ser feitas para que se firme um pólo de desenvolvimento”, enumerou. Jorge Côrte Real apostou que os segmentos de montagem da indústria automotiva e as indústrias química e têxtil podem ser beneficiados com a criação da Zona Franca.

O presidente da União Nordestina de Prefeitos (Unep), o prefeito de Sousa, na Paraíba, Salomão Gadelha (PMDB), também está confiante no desenvolvimento de algumas atividades produtivas no Semi-Árido a partir da Zona Franca. “Os segmentos de calçados, couro, alimentos, informática, cerâmica, minerais não metálicos e pedras semipreciosas podem dar uma guinada com a Zona Franca”, vislumbrou.

Para viabilizar a atração das indústrias, a Zona Franca teria que oferecer, além de infra-estrutura, tarifas diferenciadas, dentro de um pacote fiscal e tributário. “Claro que precisa de incentivos fiscais, para compensar até mesmo a falta de infra-estrutura e incentivar cadeias produtivas que não existem na Região. É mais fácil levar as empresas para onde já existe uma base industrial e difícil onde não existe essa base”, observou Jorge Côrte Real. Uma das compensações, na questão da infra-estrutura, poderá vir com a transposição do rio São Francisco.

Fonte: Folha de Pernambuco

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