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Presos do mensalão já podem trabalhar

27 de junho de 2014

BRASÍLIA – O relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, autorizou o trabalho externo dos ex-deputados Pedro Corrêa Neto e Valdemar Costa Neto e do ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas, além do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que deve voltar a trabalhar na Central Única dos Trabalhadores (CUT).

A decisão segue o julgamento do plenário, quando os ministros rejeitaram por 9 votos a 1 a tese de que condenados em regime semiaberto precisam cumprir um sexta da pena antes de terem direito ao benefício.

Delúbio recebeu autorização em janeiro para trabalhar na CUT.

Recebia R$ 4,5 mil. Somente em maio, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, revogou a autorização e determinou que Delúbio permanecesse preso. O ex-tesoureiro do PT foi condenado a 6 anos e 8 meses de prisão em regime semiaberto pelo crime de corrupção.

Barroso rejeitou os pedidos de trabalho externo feitos pelo o ex-deputado Romeu Queiroz e pelo advogado Rogério Tolentino. Seguindo parecer do Ministério Público, Barroso julgou ser inadequado que Queiroz receba autorização para trabalhar na empresa de sua propriedade.

Lá também trabalharia Tolentino. Os dois podem, no entanto, fazer novo pedido de trabalho externo, desde que tenham oferta em outro local para trabalhar.

DIRCEU

Ontem, o STF também decidiu que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu poderá sair da Papuda para trabalhar na biblioteca do escritório do advogado José Gerardo Grossi, em Brasília. Preso desde novembro no Complexo Penitenciário da Papuda, Dirceu vai receber salário de R$ 2,1 mil.

Fonte: Jornal do Commercio

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