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Preço da cesta básica cai 1,75%

5 de setembro de 2014

Os consumidores recifenses economizaram mais na hora de ir às compras. Pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em agosto, aponta que a cesta básica do Recife apresentou uma diminuição de 1,75%. Os preços passaram de R$ 296,16 para R$ 290,97. Uma economia de R$ 5,19. No entanto, em comparação com as capitais do Nordeste, o Recife tem a cesta básica mais cara. A mais barata é de Aracaju, por R$ 230,52. 

Entre os produtos mais caros no Recife estão manteiga (19,84%), arroz (4,12%) e café (1,13%). De acordo com a supervisora técnica do Dieese em Pernambuco, Jackeline Natal, o aumento na manteiga pode ter relação com a seca na produção bovina, aumento da exportação ou fim de oferta do produto entre os estabelecimentos entrevistados. Por sua vez, os produtos com preços mais baixos são tomate (- 12%), banana (-8,94%) e o óleo de soja (-8,03%). O instituto afirma que a baixa significativa do tomate está relacionado à safra de inverno existente nas regiões produtoras. 

Em relação ao salário mínimo, o trabalhador recifense gastou em agosto 43,35% da sua renda com as despesas alimentares. O equivalente a R$ 290,97. O resultado ficou abaixo da média nacional de 44,53% com essas despesas. No acumulado de 2014, o custo com a alimentação no Recife registrou uma alta de 5,93%. Com isso, a cidade ocupa a 11ª colocação entre as 18 capitais pesquisadas. 

A lista da elevação no custo médio das cestas básicas, dos últimos oito meses, traz como destaque Florianópolis (6,67%) e Aracaju (6,34%), além do Recife (5,93%). Nas cidades que mais baixaram no ano estão Campo Grande (-4,29%), Belo Horizonte (-2,80%) e Manaus (-1,95%).

Dos 12 produtos pesquisados, os que registraram aumento em seus preços médios foram carne e leite na maior parte das cidades pesquisadas. Já a queda no valor da cesta básica teve influência da baixa nos preços do óleo de soja, batata, feijão, tomate e farinha de mandioca, nas regiões Norte e Nordeste.

Fonte: Diario de Pernambuco

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