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Planos de saúde na liderança

5 de março de 2013

Os planos de saúde lideram o ranking de queixas registradas no Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) em 2012. Dificuldade de atendimento, negativas de coberturas, descredenciamento de médicos, reajuste por mudança de faixa etária. São as reclamações mais frequentes de usuários de convênios privados. O setor financeiro (bancos, cartão de crédito e consórcio) ocupa o segundo lugar no cadastro do Idec, puxado pelos problemas relacionados à cobrança indevida de tarifas e de serviços não contratados pelos consumidores.

 
Ao mesmo tempo em que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aperta as operadoras, as reclamações contra os planos de saúde assumem a dianteira no ranking do Idec. “Os problemas com os planos de saúde são os mesmos. Mostram que a atuação dos órgãos reguladores está aquém do que esperam os órgãos de defesa do consumidor. Destaco o problema de descredenciamento sem aviso prévio ao consumidor, as negativas de coberturas e os prazos de atendimento”, resume Karina Alfano, gerente de relacionamento do Idec.
 
Em relação às queixas de usuários de serviços financeiros, Karina aponta como uma das áreas mais sensíveis do ponto de vista da regulação, porque os bancos sempre resistiram à aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Segundo ela, o consumidor fica vulnerável às práticas abusivas de instituições financeiras e operadoras de cartões de crédito. 
 
 Os produtos aparecem em terceiro lugar no índice de reclamações do Idec. Os vilões são os aparelhos celulares, eletroeletrônicos e eletrodomésticos da linha branca, cujas demandas dos consumidores demoram para serem resolvidas. Os maiores problemas apontados são: defeitos, falta de assistência técnica e descumprimento do prazo de entrega.
 
Na telefonia móvel as queixas se relacionam à falta de sinal e à queda das chamadas. No serviço fixo são citadas a cobrança de minutos excedentes ao plano e serviços não solicitados. O usuário reclama também da falta de sinal dos serviços de TV por assinatura e da baixa velocidade de navegação na banda larga. “As empresas não investiram em infraestrutura de atendimento na mesma proporção em que investiram no setor de vendas”, avalia Karina Alfano.
 
No segmento outros, o Idec agrega energia elétrica, imóveis, comércio eletrônico, veículos e lazer. No caso de energia, as reclamações se referem à queda no fornecimento e danos nos produtos eletroletrônicos não ressarcidos pelas concessionárias. Nas compras pela internet, o descumprimento de oferta é a maior queixa dos consumidores.

Fonte: Diario de Pernambuco

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