Notícias da Fenafisco
Pernambuco muda com novos projetos
30 de dezembro de 2007
Pernambuco deve apresentar um crescimento maior nos próximos anos em função dos novos empreendimentos que estão se implantando no Estado. Os dados registrados no Produto Interno Bruto (PIB) de 2006 e 2007 já devem sentir este impacto.
Os principais empreendimentos que estão se instalando ou que já se implantaram no Estado que vão trazer impacto no resultado do PIB são a fábrica de resina PET da Mossi & Ghisolfi, o estaleiro Atlântico Sul, a refinaria Abreu e Lima e a Petroquímica Suape.
“Quando a refinaria e o pólo petroquímico estiverem prontos, isso vai trazer um incremento de 30% do PIB”, argumentou o economista e professor da Faculdade Boa Viagem, José Raimundo Vergolino.
A estimativa dos 30% foi calculada com base no impacto que a refinaria e a implantação do pólo petroquímico de Camaçari – próximo a Salvador – tiveram na economia da Bahia, quando começaram a funcionar. O impacto na economia de Pernambuco pode ser maior porque junto com o pólo petroquímico também está sendo implantado um estaleiro.
A Refinaria Abreu e Lima deve iniciar as suas operações em Suape em 2010. O pólo petroquímico e os novos empreendimentos também vão contribuir para outro aspecto benéfico à economia: a diversificação da indústria pernambucana. Até hoje, a produção de alimentos (incluindo o açúcar) e a de álcool têm grande peso no setor industrial como um todo.
A implantação dos novos empreendimentos também vai aumentar a massa salarial, de acordo com Vergolino. “A tendência é Pernambuco se tornar um Estado industrializado depois destes empreendimentos”, comentou o economista.
O problema que pode surgir depois dos novos empreendimentos é a concentração do PIB num “território mínimo”, que é a Região Metropolitana do Recife, na opinião do economista.
INFRA-ESTRUTURA
Vergolino defendeu que uma parte do desenvolvimento do Agreste e Sertão do Estado só vai ocorrer caso dois projetos que estão sendo anunciados pelo governo federal se concretizem. São eles: a transposição de águas do Rio São Francisco – que vai construir dois canais para levar a água do Velho Chico para vários municípios de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte-, e a construção da Ferrovia Transnordestina, que vai ligar a cidade de Eliseu Martins, no Sul do Piauí, aos portos de Pecém, no Ceará, e de Suape.
“Uma parte do Agreste e do Sertão de Pernambuco só vai se desenvolver se tiver água e a transposição poderá levar o líquido para essas localidades”, comentou.
Já a Transnordestina poderá contribuir para a expansão de algumas atividades, como o pólo do gesso do Araripe, a fruticultura irrigada e o pólo avícola. “O setor avícola poderá trazer a soja e o milho do Maranhão e do Piauí e isso vai tornar a avicultura do Estado mais competitiva”, informou. Atualmente, uma das principais dificuldades do setor (de avicultura) é o preço da ração dos animais.
Fonte: Jornal do Commercio
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