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Pernambucano pode saber quanto paga de impostos
2 de dezembro de 2008
Luciana Veras // Diario
lucianaveras.pe@diariosassociados.com.br
Quem circulou ontem pela Rua Joaquim Nabuco, perto da Ponte da Capunga, viu a paisagem modificada. Não, não se tratava de alguma invenção arquitetônica ou uma intervenção no traçado urbano, e sim de um contador. E dos grandes. O primeiro impostômetro do Norte e Nordeste entrou em funcionamento por meio de uma parceria entre o Instituto Maurício de Nassau, mantido pela faculdade homônima, e a Associação Comercial de São Paulo. Sua missão: disponibilizar, para a população recifense, o valor dos tributos arrecadados pelos governos municipal, estadual e federal. Na manhã de ontem, já cravava o total pago pelos brasileiros de janeiro para cá: R$ 944, 48 bilhões.
O impostômetro foi criado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), sediado no Paraná. Só existe lá,
“O Brasil é o sétimo país em arrecadação tributária, mas não oferece a mesma qualidade nos serviços do que a Suécia e a Espanha, por exemplo. Pagamos impostos de Primeiro Mundo e vivemos em um país de Terceiro Mundo”, ressalta Cavalcanti. Antes de posicionar o contador em uma movimentada via do Recife, próximo àquele que lista o número de homicídios ocorridos no estado, o Instituto Maurício de Nassau fez uma pesquisa de opinião sobre impostos e serviços públicos. Foram ouvidas 815 pessoas, das quais 45% se disseram insatisfeitos com “os serviços públicos oferecidos pelo governo do estado de Pernambuco”.
Mais: 46% reclamaram da carga tributária paga, taxando-a de “muito alta”. E cerca de 75% respondeu “não” à idéia de “pagar mais impostos para receber serviços públicos prestados com qualidade”. “O brasileiro trabalha 140 dias do ano só para pagar impostos. Ao mesmo tempo, nossa pesquisa indica que 34% dos recifenses acham que o serviço público não funciona por causa da corrupção. O impostômetro é uma maneira de informar à população para ela se responsabilize também por cobrar do poder público”, argumenta Moisés Cavalcanti.
Na soma do contador entram taxas e todo tipo de imposto, da fatia que o Imposto de Renda (IR) tira por mês ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) acrescido ao preço de uma peça de roupa, passando pelo IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) que os motoristas pagam a cada ano. Dados do Instituto Maurício de Nassau mostram que somente os recifenses torraram R$ 2 bilhões em tributos desde janeiro. No Brasil, a expectativa é de que a casa do R$ 1 trilhão seja ultrapassada ainda em dezembro. “O impostômetro é uma formade conscientização social, para que o cidadão tenha espírito crítico e possa controlar o quanto o país ganha em impostos”, situa o coordenador executivo do Maurício de Nassau, Sérgio Murilo Jr. Em tempo: à tarde, pouco antes das 17h, o contador anotava R$ 945,55 bilhões.
Fonte: Diário de Pernambuco
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