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Peritos entram em greve por tempo indeterminado
15 de setembro de 2006
Belo Horizonte – A Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP) decidiu transformar o movimento de paralisação – previsto para ser encerrado ontem, após 48 horas – em greve por tempo indeterminado. A decisão dos profissionais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que exigem mais segurança no trabalho, foi tomada em reação ao assassinato de Cristina Souza Felipe da Silva, de 56 anos, anteontem, em Governador Valadares (MG). Ela era chefe do serviço de perícia médica da cidade e havia feito denúncias contra a falta de segurança no trabalho.
Em reunião com o presidente do INSS, Valdir Simões, o vice-presidente da ANMP, Luiz Carlos Teive Argolo, confirmou a greve por tempo indeterminado. O movimento tem o apoio de 78% dos delegados regionais da entidade. Ontem, 42% das agências do país não funcionaram e 10% tiveram atendimento parcial. A entidade se comprometeu a manter 30% do atendimento exigido por lei. A principal reivindicação da categoria é mais segurança no trabalho.
Os profissionais reclamam que é comum os segurados do INSS se revoltarem quando o benefício não é concedido ou é cancelado. Isso ocorre em 20% das perícias. Os médicos peritos reclamam do descaso do INSS diante das reivindicações. “A única mudança até agora foi colocar a assinatura do presidente do INSS nas perícias e não mais a do médico responsável.
A Polícia Federal, que investiga o assassinato de Maria Cristina, acredita que o crime possa ter sido encomendado. Segundo o delegado da PF Rui Antônio da Silva, o caso pode estar ligado a um “organização que praticaria ilícitos previdenciários”. O presidente da ANMP, Eduardo Henrique Almeida, reforça a suspeita. Ele acredita que a colega tenha sido vítima de “uma quadrilha”. Almeida foi procurado por um perito da cidade que lhe contou ter sido abordado por um “agenciador”, para que “fizesse parte de um esquema contra o INSS”. O médico contou que Maria Cristina, enterrada ontem, estava envolvida na revisão de benefícios mantidos por prazos longos, suspeitos defraude.
Fonte: Diário de Pernambuco
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