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Passivo financeiro fortalece polêmica na transição
25 de novembro de 2006
A revelação de que o governo do Estado pode deixar entre R$ 60 milhões e R$ 90 milhões em precatórios, para o próximo exercício, no primeiro ano do novo governo socialista, pode contribuir para azedar de uma vez as reuniões da equipe de transição em torno das contas do Estado. No começo do mês, o próprio governador eleito Eduardo Campos (PSB) chegou a repreender publicamente o secretário de Planejamento, Cláudio Marinho, depois que o auxiliar de Mendonça Filho ter dado declarações garantido que o Estado estava sendo repassado para os socialistas com as contas equilibradas. A declaração foi interpretada como uma provocação, numa ironia com o desequilíbrio financeiro que marcou a última gestão de Miguel Arraes.
Ontem, o vice-governador eleito João Lyra Neto buscou ser polido e evitou polemizar. “Não quero antecipar qualquer comentário porque não recebemos nada oficialmente, mas este assunto faz parte da relação de informações que nós solicitamos e que ainda não foram repassadas, porque ficaram faltando”, declarou, prometendo um posicionamento na reunião da próxima terça-feira.
Pelo lado do governo, embora a secretária da Fazenda, Maria José Briano, tenha evitado críticas públicas, nos bastidores o clima ainda está um pouco contaminado pelo embate eleitoral. “É bom deixar precatórios para Eduardo Campos pagar. Da outra vez, eles pegaram R$ 25 milhões (em dívidas da época) e transformaram em R$ 500 milhões (valor dos títulos emitidos na polêmica operação dos precatórios). Assim, tem que deixar algo para pagar”, ironizou um membro do atual governo.
No lado da oposição, sob a promessa de reserva, os sentimentos belicosos dos socialistas também afloram. “A sucessão estadual não é o que parece. Embora o governo da aliança jarbista venha se esforçando para apresentar números positivos à equipe de transição, o novo dirigente estadual não receberá apenas flores do seu antecessor. O tema dos precatórios foi um dos motes de campanha utilizados para desmoralizar a administração de Miguel Arraes, que tinha como então secretário da Fazenda o governador eleito Eduardo Campos”, declaram os socialistas.
Em mais um exemplo de como a questão financeira é um dos pontos nevrálgicos entre as duas equipes, na semana passada, o governador eleito voltou a questionar dados apresentados pelos auxiliares do Palácio do Governo, depois que o secretário de Planejamento, Cláudio Marinho, ter divulgado que o próximo governo iniciará sua administração com R$ 831 milhões em recursos garantidos, numa referência a convênios e contratos de financiamento com bancos internacionais
Fonte: Jornal do Commercio
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