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Paralisação ronda a CTTU

28 de maio de 2014

Pelo menos até o dia 3 de junho, os recifenses encontrarão menos da metade dos agentes de trânsito municipais nas ruas. A categoria, junto com a guarda patrimonial e brigada ambiental – que compõem a Guarda Municipal do Recife, mantém uma operação padrão até reunião com a prefeitura, dia 3, quando discutem, pela terceira vez, pauta de reivindicações, entre elas a de os agentes andarem armados. No dia 4, haverá assembleia para definirem se entram em greve.

"Continuamos trabalhando, mas com 40% a 50% do efetivo. Queremos que o PCCV (Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos) passe por revisão anual, que a prefeitura dê continuidade ao convênio para armar a guarda e que tenhamos melhor estrutura nas instalações e em equipamentos", informa o presidente da Associação dos Guardas Municipais do Recife, Alexandre Fook.

Segundo ele, o PCCV foi publicado em 24 de dezembro passado e republicado no dia 31 sem o artigo 25, que previa a revisão anual do plano. "Já o porte de arma é uma necessidade, pois temos casos de companheiros baleados e agredidos em operações. Isso está previsto no Estatudo do Desarmamento. Além disso, não recebemos fardamento há quatro anos, as motos quebram o tempo inteiro, as instalações são precárias", destaca Fook.

O secretário municipal de Segurança Urbana, Murilo Cavalcanti, classificou o movimento como uma injustiça, uma vez que o PCCV foi fechado em acordo com a categoria, que o fardamento já está comprado e o diálogo se mantém aberto. "Nenhum prefeito do Recife fez tanto pela Guarda Municipal. Não merecemos isso", lamentou. No dia 1º de junho, há prova para seleção de novos 1.355 guardas.

Fonte: Jornal do Commercio

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