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Ordem é cortar gastos e investir
17 de janeiro de 2013Escolas técnicas, UPAs Especialidades, novas estradas, obras em Suape e abastecimento de água. Essas são as áreas que mais consumirão dinheiro dos cofres estaduais este ano e que estarão na mira do monitoramento do governador Eduardo Campos (ver arte ao lado). Na última terça-feira, o chefe do executivo anunciou o aumento da meta de investimentos do governo do Estado para 2013. De R$ 3,1 bilhões para R$ 3,53 bilhões. Em um ano "duro" do ponto de vista de receitas, Campos deu o recado aos secretários: cortar gastos para sobrar verbas para investir. O governador quer ampliar a média de aportes com recursos próprios, que nos últimos anos tem sido de R$ 400 milhões, para R$ 600 milhões em 2013.
Apesar da disposição, a maior parte dos investimentos será viabilizada por financiamentos, que injetarão R$ 2,4 bilhões nas contas, de acordo com as projeções da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). Entram no cálculo outros R$ 500 milhões de recursos federais, entre eles verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O objetivo maior do Palácio do Campo das Princesas é contornar qualquer sinal de crise com um nível alto de investimento público.
"A teoria econômica mostra que a iniciativa privada costuma se pautar bastante pelo comportamento do poder público", argumentou o secretário executivo de Orçamento e Captação da Seplag, Edilberto Xavier, apontando para a disposição do governo estadual de mostrar para os empresários que o Estado continuará sendo um bom local para investir. "Foi assim nos Estados Unidos dos anos 1940 e nos países do Sudeste asiático", comparou.
Obras em Suape, aumento e recuperação da malha rodoviária e aportes na ampliação da chamada educação profissional são, portanto, componentes cruciais nesse plano, pois são apontados como investimentos necessários para a criação de um ambiente de negócios atrativo: tendem a resolver os dois maiores gargalos das empresas, que são infraestrutura e mão de obra.
"Os investimentos têm metas importantes para escolas, unidades de saúde, estradas novas e recuperação, barragens e adutoras. São investimentos presentes em todas as regiões do Estado. Perfeitamente desconcentrados", pontuou o governador na coletiva de imprensa da última terça-feira, ao ser questionado se o pacote de aportes supriria, em parte, a falta de geração de emprego e renda no interior que as paradas nos ritmos de execução da Transposição e da Transnordestina provocaram em solo pernambucano. Os dois projetos são federais.
No dia 1º de março, será realizada uma reunião com todos os secretários estaduais para apresentação de 361 metas detalhadas, com seus cronogramas traçados para todo o ano. E no dia 5 de março começa oficialmente o monitoramento. Para 2013, estão previstos 40 encontros do estafe para acompanhamento e cobrança de resultados.
Fonte: Jornal do Commercio
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