Do governador eleito, Eduardo Campos, sobre comentário feito neste espaço de que incorreria em erro político se entregasse secretarias aos partidos aliados sem os órgãos a ela subordinados: “Pretendo formar um governo amplo, com a participação dos partidos aliados, mas não permitirei ‘governo’ dentro do ‘governo’. O governo será uno e tem que se voltar em qualquer circunstância para os interesses do povo que nos elegeu. Não se pode preencher os cargos só pelo critério partidário. Há estatais que podem gerar caixa para o governo, cujos ocupantes devem responder diretamente à pessoa do governador. Cito entre essas a Compesa e o Lafepe”.

Agora, ressalva o governador eleito, “não vou botar um secretário do PT com alguém do PSB ao lado dele para vigiá-lo. Isso eu não farei jamais. Também não haverá a turminha de ‘a’ ou a turminha de ‘b’ porque eu simplesmente não permitirei. O governo vai ter unidade política e administrativa, uma controladoria para acompanhar todos os seu gastos, que serão disponibilizados na internet, absoluta responsabilidade fiscal e uma gestão ética e comprometida com resultados. Quem sair dessa rota eu demito”.

Sobre a declaração feita pela secretária estadual da fazenda, Maria José Briano, de que não sabe exatamente quanto vai deixar em caixa para o próximo governo, Eduardo Campos foi sucinto: “Vamos aguardar! Até o próximo dia 20 deveremos ter todos esses dados. E, de posse deles, vamos informar à população”.

Fonte: Jornal do Commercio