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O “briefing” da campanha

2 de fevereiro de 2010

 

JC NEGÓCIOS

O início dos trabalhos legislativos foi ontem, não foi? As eleições gerais que vão escolher os governadores, 54 senadores, 513 deputados federais, 49 estaduais e o presidente da República será dia 3 de outubro, não é? Pois bem: a partir de hoje, os deputados da base aliada já têm material de qualidade para fazer política nas suas bases visando a reeleição, sabendo exatamente onde o governo Eduardo Campos teve atuação bem avaliada, com resultados escritos de forma didática pelo secretário de Planejamento e Gestão, Geraldo Júlio.

Está tudo lá. Num conjunto de 35 planilhas. Bem bonitinho e arrumado, que o pessoal da base aliada vai poder “deitar e rolar”. Quem quiser se aprofundar no assunto poderá folhear o documento impresso com 150 páginas que responde todas as perguntas com números, planilhas e tabelas. Sim, o pessoal da Oposição também poderá mergulhar para ver o que é discurso e o que é realidade. E fazer as mesmas comparações – sob sua ótica, é claro. Coisa que, aliás, não vem fazendo nesses três anos, onde não investiu em bons trabalhos de análise e pesquisa para rebater as investidas do governo contra o governo Jarbas.

E dá para ver que o Eduardo vai investir pesado nas três áreas onde avalia que terá o que mostrar, o que foi feito em três anos e que vai ficar mais evidente em 2010: educação, segurança pública e saúde. Exatamente nessa ordem, pois reflete os resultados daquilo que o secretário Geraldo Júlio classifica como as áreas em que foi preciso construir uma política de governo, que até então não existia.

» Foco nas promessas da campanha

Educação, segurança e saúde, é preciso esclarecer, foram os setores onde o governo teve forte colaboração do pessoal do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), trazido pelo Movimento Brasil Competitivo. Eles, junto com as equipes dessas três Secretarias, literalmente vêm reescrevendo todo conjunto de processos e rotinas, cujos primeiros resultados vieram na Secretaria de Educação, depois na SDS e, mais recentemente, na Secretaria de Saúde, cujo principal ativo foi a geração de uma base de informação de qualidade. Não é que com isso tenham feito uma revolução. Mas ajudou muito ao governador decidir onde gastar o dinheiro melhor.

» Para salários

Ontem, ao falar sobre os empréstimos que tomou no BNDES, o secretário de governo Ricardo Leitão advertiu que era para investimentos e não para pagar salário. Bom, o último governador que tomou empréstimo para pagar salário no Estado foi Miguel Arraes.

Fonte: Jornal do Commercio

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