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O bom líder deve ir além de si próprio
14 de julho de 2014Liderança é uma palavra muito comum nos perfis que as empresas buscam para seus funcionários. Mas, se todos quiserem ser líderes, quem restará para ser o liderado? Com títulos acadêmicos nacionais e internacionais, o professor, escritor e palestrante José Luiz Tejon Megido não dá uma resposta óbvia, mas esclarecedora: a liderança, que abrange muito mais do que apontar caminhos, pode ser exercida a todo momento e por qualquer ser humano.
O especialista esclarece que a liderança é complexa. Envolve não apenas uma força íntima muito forte para realizar projetos, para "fazer acontecer", como também uma visão clara do que está ao redor, uma empatia bem desenvolvida e um entendimento sobre como tudo isso deve se unir em prol das metas e objetivos. "Ele, ou ela, vai se formando ao longo da vida e quanto mais conhecimento tiver, quanto mais estrategicamente se comportar, quanto mais se colocar no lugar do outro, mais estará preparado para as incertezas, que são inevitáveis", explica Tejon. Ele acrescenta que todo líder é também um grande vendedor, já que está sempre cativando as pessoas a comprarem seus produtos, suas ideias e seus discursos. As pessoas, aliás, estão entre os maiores patrimônios de quem desenvolve essa habilidade. É preciso identificar e fomentar o potencial de quem está sendo guiado. "A liderança é um compromisso com a vida", comenta Tejon. "Ser um líder é criar sentido – missão, visão e valores – e fazer com que isso se realize através das pessoas."
Tejon complementa que a complexidade aumenta à medida que o projeto ou o cargo exigem um conhecimento mais aprofundado. "É claro que a complexidade de um CEO de uma grande corporação é muito diferente da de um pipoqueiro, mas ambos podem ser bons líderes dentro do que se propõem a fazer", exemplifica.
Ele lembra de uma história conhecida que ouviu de Pelé: aos 16 anos, o então aspirante a craque perdeu um pênalti e quis desistir e voltar para casa, mas Sabuzinho, filho da cozinheira do Santos, o impediu e lhe mostrou que aquilo era um erro. "Naquele momento, Sabuzinho pôde ser um líder para o Pelé", diz Tejon.
São habilidades que podem ser naturais e desenvolvidas desde a infância, pelos pais e pela escola. Mas quem não teve esses suportes não precisa desistir. Embora todo o conhecimento e orientações de Tejon acerca da liderança não possam ser resumidos em poucas linhas, ele indica seis atitudes básicas para quem percebeu que tem necessidade de evoluir como um líder (veja no quadro ao lado). O especialista ressalta que, mesmo na condição de empregado, é possível ter uma postura de liderança e exercê-la quando necessário, seja em um projeto específico, na rotina diária ou na ausência do gestor.
Esse aprendizado deve seguir ao longo da vida e um líder autêntico, alerta Tejon, saberá a hora de ceder seu espaço, ainda que momentaneamente, para outro líder. "Se você tem uma cabeça de líder, vai entender que em muitas circunstâncias você não é a melhor escolha. A experiência pode ajudar a ter esse discernimento". Saber a hora de pedir ajuda é outro ponto ao qual é preciso estar atento, especialmente os líderes "precoces", que alcançam cargos de gestão já nos primeiros anos da vida profissional e muitas vezes estão à frente de pessoas mais experientes. "Se você é líder aos 20 e respeita os líderes mais velhos, será um líder melhor aos 30. Admirar pessoas admiráveis fará com que você aprenda com mais velocidade."
A palestra Desafios do líder contemporâneo, que Tejon fará na sede da Fiepe, no Recife, será no dia 30 deste mês, às 17h30. As inscrições custam R$ 215. Mais informações: 3412-8400.
Fonte: Jornal do Commercio
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