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Nos corredores da Aneel

20 de abril de 2007

 

Governistas e oposicionistas estão de plantão pelos corredores da Aneel para barrar o aumento da conta de luz da Celpe, mas o que se ouve é que muitos deles já sabem que o índice a ser aplicado para o reajuste será mínimo e deve ter um impacto próximo a zero sobre as tarifas. A pressão é grande, embora ainda não tenha chegado aos controladores da Celpe (Previ e BB investimento) e vai continuar até a próxima semana, quando os pernambucanos conhecerão o quanto vão desembolsar para pagar a conta de luz. Só na terça-feira é que a Aneel abre a nota da Celpe para ver o que a empresa está solicitando, mas seja qual for o reajuste, haverá um aumento no valor da conta da luz, que já é elevada. E é aí que entra a disposição do governador Eduardo Campos de promover uma renúncia fiscal para baixar a conta da luz, conforme promessa de campanha. Há quem garanta que o reajuste será tão insignificante que talvez o governo nem precise lançar mão de uma intervenção no ICMS para o estado não perder receita. No ano passado, a Celpe recolheu R$ 697 milhões de ICMS. O aumento da conta de luz pesa mais no bolso dos consumidores residenciais (baixa tensão) que chegam a 2,5 milhões, sendo que 1 milhão já estão isentos da cobrança do ICMS. Não se atribui oficialmente a ninguém o vazamento da informação de que o reajuste da conta de luz será insignificante e nem se sabe se a pressão política funcionou. Porém já se tem duas certezas: Eduardo Campos terá esse crédito e o desgaste da imagem da Celpe é enorme.

Fonte: Diário de Pernambuco

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