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Ministro dá como certo o aumento da gasolina
20 de dezembro de 2012SÃO PAULO – O preço da gasolina será reajustado no ano que vem, afirmou ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele, porém, não adiantou datas, informando que a Petrobras anunciará os novos preços no momento adequado.
"Se soubesse, eu não diria, porque isso afeta o mercado", argumentou. O ministro observou que o preço dos combustíveis sobe todo ano e não há por que ser diferente em 2013. Durante todo o ano, a Petrobras vem pressionando o governo para que haja aumento no preço dos combustíveis. A empresa, que vem acumulando quedas no preço de suas ações, deixou de ser a mais valiosa a operar no País. Perdeu o posto para a Ambev.
Até 2012, porém, o efeito do aumento era compensado com o corte da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), de forma que a elevação não era sentida na bomba, nem trazia efeitos sobre a inflação.
Ocorre que agora a Cide já está zerada, ou seja, o governo não poderá utilizar essa manobra novamente.
Mantega, porém, evitou especular sobre o impacto do aumento da gasolina sobre a inflação. Ele observou, por exemplo, que os preços internacionais do petróleo podem cair. "É preciso levar em conta todas as variáveis."
Na área técnica, há quem avalie que o aumento da gasolina não puxará muito a inflação, porque ao mesmo tempo está prevista a redução de até 20% no preço da eletricidade, por causa da renovação de contratos de parte das empresas de geração e distribuição cujos contratos vencem em até 2017. O corte no preço da energia foi anunciado pela presidente Dilma Rousseff em cadeia de rádio e TV .
Para garantir o corte nessa magnitude nas contas de luz, porém, o Tesouro Nacional vai ter de desembolsar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões além do previsto, informou o ministro. Isso porque as concessionárias de eletricidade de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, todos Estados governados pelo PSDB, não concordaram em renovar seus contratos nos termos propostos pelo governo.
Assim, essas empresas continuarão cobrando energia cara até o final do contrato. Isso afeta a conta de luz de consumidores de todo o País, pois o sistema elétrico é interligado. Por isso, o governo decidiu bancar com recursos do Tesouro o valor necessário para que a redução chegue aos 20% prometidos por Dilma.
As empresas do setor elétrico que aceitaram renovar antecipadamente seus contratos terão direito a uma indenização pelos investimentos ainda não amortizados no prazo da concessão.
O governo havia oferecido inicialmente R$ 20 bilhões no total, mas precisou elevar a cifra para R$ 30 bilhões.
Fonte: Jornal do Commercio
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