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Mero discurso político

17 de janeiro de 2007

 

A avaliação do Governo Eduardo Campos é que houve precipitação da parte dos ex-governadores Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Mendonça Filho (PFL), quanto à herança que deixariam. O que não deixa de ser verdade. Falaram que ficaria dinheiro em caixa, e ficou, mas não o suficiente para pagar débitos que deveriam ser sanados no ano passado. Por outro lado, Campos afirmou que o Estado está desequilibrado, por ter encontrado um déficit de R$ 255 milhões, dia 1º. Realmente havia, mas não se pode chamar de rombo, até porque as dívidas poderão ser pagas paulatinamente. Sem contar que há dinheiro sendo arrecadado, referente a dezembro. Compromisso mesmo são os R$ 99 milhões com o Funafin. O Governo, seguindo a meta de economizar no custeio, poderá ter verba para investimentos, a médio prazo. É uma coisa de administração, e foi para isso que Eduardo Campos foi eleito. Assim, o que se viu de lado a lado foram discursos políticos. Um dizendo que deixou dinheiro e outro afirmando que não, mas nada que assuste. Se Jarbas e Mendonça terão que responder mais à frente, por não terem cumprido a Lei de Responsabilidade Fiscal, é outra

história. Vale lembrar que a LRF não existia no tempo de Miguel Arraes, e até hoje se discute o tamanho do rombo deixado na época. Que foi maior.

Fonte: Folha de Pernambuco

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