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Mercados públicos reformados

18 de janeiro de 2013
Os mercados públicos do Recife poderão ganhar status oficial de ponto turístico. Equipes da Prefeitura do Recife iniciaram, esta semana, um levantamento nos principais estabelecimentos do tipo para conhecer as atuais condições desses espaços. Com base no relatório das visitas, será preparado um modelo de gestão eficiente que irá prever, inclusive, pagamento de multas no caso de descumprimento de regras. O modelo deve ficar pronto até o final do mês. As prioridades são os mercados da Boa Vista, São José, Madalena e Encruzilhada. As reformulações preveem higiene, iluminação, pintura, vagas de estacionamento, acessibilidade e remoção de camelôs do entorno.
 
Dentro de um ano, pelo menos um dos quatro principais mercados estará funcionando com as novas condições, a exemplo do que já acontece em São Paulo e em Belo Horizonte, garantiu o secretário de Turismo, Felipe Carreras. Na Madalena, a principal queixa dos frequentadores é quanto à limpeza e vagas de estacionamento. “Há um ano a prefeitura deixou apenas um dos lados da Rua Real da Torre livre para os clientes estacionarem. Perdemos consumidores, que agora têm mais dificuldade de parar o carro”, queixou-se o comerciante Artur Pessoa.
 
A presença de ratos e baratas também é queixa unânime. “Um dia de dedetização resolveria todos os problemas”, destacou um outro negociante, que também apontou a necessidade de um funcionário presente mais tempo para fazer a limpeza dos banheiros. A falta de programação cultural também é lamentada.
 
No Mercado da Boa Vista, falta água nas torneiras dos comerciantes há seis meses, segundo reclamaram. Só os banheiros têm água. O resultado são baldes circundando os bares e restaurantes. Muitos compram água mineral. “Somos abastecidos por poço, mas fizeram um serviço que danificou tudo. Já tentamos consertar, mas a prefeitura não permite. O jeito é pegar água no banheiro ou comprar os garrafões ”, lamentou o comerciante Pedro de Souza, há 20 anos no espaço. Outra queixa é quanto à insegurança nos arredores do mercado e a presença de camelôs.
 
O secretário de Turismo explicou que todas essas queixas estão sendo detectadas e fotografadas. “São mercados seculares, que precisam de cuidados. Queremos alcançar um padrão de qualidade, a exemplo do que acontece em São Paulo e em Belo Horizonte, criar critérios e regras”, explicou Felipe Carreras. Também está participando do projeto a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano. “Também faremos um cadastramento dos comerciantes do entorno dos mercados para mais tarde vermos como ficará a situação deles. Isso está sendo estudado, mas eles sobrevivem daquilo e também não podem se prejudicar”, completou o secretário.
 
 

Fonte: Diario de Pernambuco

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