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Menor inflação desde 2010

9 de agosto de 2014

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou em julho a menor taxa desde 2010, com variação de 0,01%, abaixo da taxa de 0,40% de junho. Há quatro anos, foi registrado 0,01% em julho e 0,00% em junho.

Mesmo assim, o acumulado no ano fechou em 3,76%, acima dos 3,18% de igual período de 2013. Considerando os últimos doze meses, o índice foi para 6,50%, abaixo dos 6,52% relativos aos doze meses anteriores.

O preço dos alimentos ajudou a segurar a taxa de inflação registrada em julho. O IPCA de Alimentos e Bebidas, que estava negativo em junho, caiu de -0,11% para -0,15% em julho. Foi o quarto recuo seguido, puxado com mais força pelos alimentos consumidos em casa, com baixa de 0,51%.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela pesquisa, a principal razão para o resultado foi a oferta alta de alimentos.

As principais quedas, em julho, foram da batata-inglesa (-18,84%), do tomate (-17,33%) e do feijão fradinho (-7,54%). A farinha de mandioca, componente de peso na mesa dos nordestinos, caiu 3,46%.

Entre os alimentos que encareceram, estão os laticínios, como o leite (2,16%), o queijo (1,82%) e o leite em pó (0,87%).

A desaceleração de julho foi fortemente influenciada pelo grupo Transportes, com queda de 0,98% contra alta de 0,37% em junho. O item passagens aéreas foi um dos responsáveis pelo forte impacto em julho na inflação do grupo Transportes. Foi registrada queda de 26,86%, que rendeu uma redução de 0,14 pontos percentuais no IPCA geral.

Já o grupo Habitação (de 0,55% para 1,20%) foi o que apresentou o resultado mais elevado, tendo em vista que a energia elétrica atingiu 4,52% e, com 0,12 ponto percentual, exerceu o mais elevado impacto no IPCA do mês.

RMR

Na Região Metropolitana do Recife, o IPCA também desacelerou. Em julho, foi registrada uma queda de 0,26%, contra alta de 0,71% em junho. Em julho de 2013, o índice fechou com variação de 0,00%.

Entre os grupos que mais contribuíram para a redução do índice, estão Vestuário (-0,85%), Despesas Pessoais (-2,64%) e Artigos de Residência (-0,62%).

O índice do grupo Transportes na RMR acompanhou a queda do índice nacional: caiu de 0,58%, em junho, para -0,25% no mês passado.

Isso também aconteceu com a taxa de Alimentos e Bebidas, que caiu de -0,22%, em junho, para -0,25% neste mês. O tomate e a batata inglesa, itens que já foram considerados os "vilões" da cesta básica, tiveram a maior redução no grupo Alimentação: -17,07% e -13,35%, respectivamente. A farinha de mandioca caiu 8,75% no Recife. Entre os itens com aumento, estão o inhame, com 4,70%, e o arroz, registrando um crescimento de 1,24%.

Recife foi uma das regiões que contribuíram com o aumento da taxa do grupo Habitação, que registrou um aumento de 3,94% na taxa de energia elétrica, resultante do reajuste de 35% no valor da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip), em vigor desde 13 de junho.

Fonte: Jornal do Commercio

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