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Lyra Neto recua sobre moratória

21 de dezembro de 2006

 

O vice-governador eleito João Lyra Neto afastou ontem a hipótese de suspensão de pagamentos de fornecedores do Estado quando o futuro governo tomar posse. Na segunda-feira, o próprio Lyra Neto declarou que “os empresários que executaram obras, prestaram serviços ou forneceram bens para o governo atual têm que receber o pagamento deste governo (o atual). Por isso, os que estão nessa condição, devem procurar negociar com os atuais gestores.” O futuro chefe da assessoria especial do Palácio, Izael Nóbrega, também havia falado em suspensão de pagamentos a partir de janeiro.

Ontem, Lyra disse que não há risco de desabastecimento e a futura administração não tem intenção de fazer uma auditoria geral, embora afirme que todos os contratos serão revisados em busca de um rígido controle fiscal. “Os contratos de serviços contínuo, desde que estejam sendo cumpridos em dia, vão ser mantidos. O que eu enfatizei é que, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, os débitos contraídos pelo atual governo nos últimos dois quadrimestres têm que ser pagos até o final do ano”, afirmou.

O vice-governador eleito afirmou que ainda não sabe qual a quantidade de restos a pagar deixados por esta administração nem o caixa que será entregue. Mas que, estando o Estado em equilíbrio, todos esses débitos terão que ser pagos até o final do ano. “Se o governo tem lastro para pagar, estes débitos serão pagos. É o que diz a lei”, enfatizou.

Segundo ele, não é intenção do futuro governo fazer uma auditoria geral. Mas Lyra Neto deixou uma brecha para a revisão de contratos. “Vamos adotar um rígido controle fiscal e assim todos os contratos serão revisados. Não estou dizendo que há irregularidades, mas que queremos diminuir as despesas de custeio”, disse, reclamando do aumento dos gastos nesta rubrica. Para conseguir este objetivo, o futuro governo chamou o consultor Vicente Falconi.

Fonte: Jornal do Commercio

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