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Hoje a ANS deve tomar uma atitude

25 de janeiro de 2013
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deve anunciar hoje medidas emergenciais para minimizar a falta de assistência médica e hospitalar enfrentada pelos usuários dos planos de saúde que estão em crise financeira em Pernambuco. O órgão regulador reconhece que o mercado local enfrenta problemas graves em algumas operadoras precisam de intervenção. Entre as empresas que apresentam dificuldades assistenciais e financeiras estão a Real Saúde EPP Ltda e a América Saúde, cujos clientes reclamam da falta de médicos, clínicas e hospitais para realização de consultas, exames, partos e cirurgias. 
 
A Real Saúde está em regime especial de direção técnica, adotado pela ANS, desde dezembro de 2012, motivado pelo descumprimento dos prazos mínimos de marcação de consultas e exames. Os usuários da operadora bateram às portas dos órgãos de defesa do consumidor para denunciar a falta de assistência e o descredenciamento de prestadores de serviços 
 
A crise do mercado de planos de saúde foi abordada ontem durante seminário com jornalistas realizado pela ANS, no Recife. A defensora pública Cristina Sakaki disse que existem planos em Pernambuco que estão na UTI e na semi-UTI. Ela cobrou do órgão regulador agilidade para garantir a assistência à saúde dos consumidores. Mardônio Quintas, presidente do Sindicato dos Hospitais de Pernambuco (Sindhospe), questionou sobre os mecanismos de controle da saúde financeira das empresas para evitar o calote aos prestadores. 
 
Presente ao evento, o presidente em exercício da ANS, André Longo, informou que está monitorando os problemas e que os agentes estão concluindo os relatórios de auditoria das empresas. Ele evitou adiantar as providências, mas garantiu que a agência anunciará hoje medidas saneadoras do mercado. Segundo ele, a ANS tem que cumprir os prazos legais sob o risco de sofrer uma medida jurídica que ponha em risco as medidas. “Existem os prazos processuais, mas se percebermos um problema de insolvência podemos tomar medidas mais céleres”.  

Fonte: Diario de Pernambuco

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