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Gestão pública do Estado une teoria e prática
23 de julho de 2009
O prêmio recebido pelo governador Eduardo Campos, na noite da última terça-feira, reconheceu a implementação na máquina pública de Pernambuco de uma gestão de qualidade. O modelo, desenvolvido pelo Estado, contou com a assessoria do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), do consultor Vicente Falconi, e mudou o jeito de administrar projetos, metas e ações do governo.
Alexandre Rebêlo é secretário-executivo de Gestão Estratégica da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). Ele conta que, historicamente, a administração pública tem o problema de compartimentar o acompanhamento de projetos por diferentes áreas de governo, em vez de focar nas próprias ações que estão em execução.
“É muito comum se fazer um planejamento estratégico e só voltar a falar nele um ano depois e assim por diante. O que termina acontecendo é a criação de duas gestões, a formal, no papel, e a de verdade, do dia a dia. O governo de Pernambuco transformou essas duas em uma só”, explica.
Todo o trabalho, no Estado, começou com o desenvolvimento de dez objetivos estratégicos, como equilibrar receitas e despesas ou ainda aumentar e qualificar a infraestrutura para o desenvolvimento. A partir daí, cada objetivo estratégico tem suas metas detalhadas, assim como seus cronogramas. O somatório de tudo isso resulta em 200 metas e mais de 700 cronogramas.
Para coordenar os trabalhos em várias frentes, foi criado um núcleo de gestão, que se reúne todas as terças-feiras. Uma vez por mês, Eduardo Campos participa das reuniões. “Em vez de um secretário ter seu despacho individual com o governador e depois resolver com outra área, todo mundo está reunido ali e o enfoque são as ações e não áreas de governo. E os secretários, que antes traziam cada um seu material, em planilhas e tabelas diferentes, com dados diferentes, agora trazem tudo padronizado. Durante as reuniões há três telas, que projetam os dados, as fotos atualizadas das obras e o encaminhamento decidido naquela reunião, que será cobrado no encontro seguinte”, diz Rebêlo.
Ele conta que é comum, durante a reunião, o governador, após ser informado sobre um eventual gargalo em um projeto, telefonar para um ministro para desatar o nó.
O papel político do gestor, inclusive, está ressaltado na contribuição ao modelo estadual trazido pelo INDG, que entende como fundamentais três elementos: liderança, conhecimento técnico e método.
Rebêlo acompanhou o governador a Porto Alegre, na cerimônia da 14ª edição do Prêmio Qualidade RS, do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), que reuniu seis mil pessoas. Eduardo Campos recebeu a homenagem, uma medalha, destinada a pessoas físicas, do empresário Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do conselho do Movimento Brasil Competitivo (MBC). “A medalha veio da implantação dessa gestão de qualidade e da liderança exercida pelo governador, que faz parte desse processo todo”, afirma o secretário-executivo.
Fonte: Jornal do Commercio
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