Com acréscimo de R$ 23 milhões na folha de pagamento, o governo do Estado começa hoje a pagar os salários do funcionalismo público. O desembolso se encerra na próxima terça-feira, dia 30. O aumento da folha é resultado da entrada em vigor do piso salarial dos professores da rede pública e do acordo salarial com os médicos. Com isso, chega-se ao valor de R$ 370 milhões para os 196 mil vínculos. Do total de contracheques que serão pagos, 2,1 mil saem com a remuneração bloqueada por conta da ausência dos servidores ativos no censo estadual. Para liberar o pagamento, o Estado vai disponibilizar um posto no dia 26. No próximo mês, será a vez dos aposentados e pensionistas que não compareceram aos locais de recadastramento terem a renda suspensa.

O pagamento começa pelos aposentados e pensionistas de áreas como Governadoria do Estado, Secretaria Especial da Casa Militar, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Secretaria das Cidades (veja tabela completa abaixo). Amanhã será a vez dos que trabalharam em pastas como Secretaria de Defesa Social e Educação. Os ativos começam a receber na sexta-feira, com o pagamento inicial sendo feito aos funcionários da Secretaria de Educação. Para o dia 29 de setembro, a próxima segunda-feira, será a vez dos trabalhadores da Agricultura e Reforma Agrária, Secretaria Especial de Imprensa e Articulação Social, por exemplo, receberem a remuneração. O pagamento se encerra no dia 30, com os servidores ativos da Defesa Social, DER e Itep, entre outros.

PISO

Os profissionais pernambucanos são os primeiros do País a receberem o salário mínimo estipulado pela lei federal nº 11.738 – considerando os Estados que pagam remuneração abaixo de R$ 950, valor tido agora como mínimo para essa categoria. Pela lei, a implantação total só seria obrigatória a partir de 2010. A renda saiu de R$ 566,40 para R$ 950,00, considerando um professor efetivo de nível médio em início de carreira e jornada de trabalho de 200 horas/aula e de R$ 777,60 para R$ 1.016,00 a remuneração de um professor efetivo em inicio de carreira, com licenciatura plena e jornada de trabalho mensal de 200 horas/aula.

Fonte: Jornal do Commercio