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Gasolina 5% mais cara na bola de cristal do BC

25 de janeiro de 2013
Brasília – O Banco Central acredita que haverá um reajuste no preço da gasolina de cerca de 5% para o ano de 2013 e identificou esse fator como possível choque para a inflação na ata da 172ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem. A reunião manteve a Taxa Selic em 7,25%, seu menor patamar histórico. Segundo a autoridade monetária, os riscos para a inflação pioraram no curto prazo, apesar do recuo previsto pela redução de cerca de 11% na tarifa de eletricidade para as famílias.
 
Na semana passada, o secretário de acompanhamento econômico do Ministério da Fazenda, Antonio Henrique Silveira, havia dito que considerava “plausível” um reajuste de cerca de 7% para compensar o preço da gasolina no país em relação ao do mercado internacional. A presidente Dilma Rousseff preferiu não comentar o possível aumento dos preços da gasolina. Questionada por jornalistas, Dilma respondeu aos jornalistas após o encerramento da 6ª Cúpula Brasil-União Europeia (UE): “Meu querido, eu não falo sobre aumento da gasolina. Eu falo sobre redução de tarifa de energia: 18,32%.”
 
Ainda na ata da reunião, o BC destacou que uma maior dispersão no aumento de preços ao consumidor junto com a reversão de isenções tributárias, pressões sazonais e do segmento de transportes contribuíram para que a inflação permaneça “resistente”. O Copom ressaltou também que a recuperação da atividade doméstica foi menos intensa do que o esperado. Diante disso, decidiu por unanimidade manter a taxa Selic em 7,25% ao ano. E, como estratégia para fazer a inflação convergir para a meta estabelecida pelo governo, vê a manutenção da estabilidade das condições monetárias por um período prolongado.
 
O BC reiterou que a inflação de 2012, em 5,84%, manteve-se pelo nono ano consecutivo no “intervalo de tolerância estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A autoridade monetária afirmou que a inflação de serviços segue em níveis elevados e que há pressões nos preços no segmento de alimentos e bebidas. 

Fonte: Diario de Pernambuco

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