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Ganho com ajuste da tabela do IR vai até R$ 22,61

22 de dezembro de 2006

 

RIO E SÃO PAULO – A correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física em 4,5% a partir de janeiro de 2007 proporcionará ganho máximo de R$ 22,61 por mês aos contribuintes. No ano, serão R$ 293,93, incluído o desconto do 13º salário. Com a correção, o limite de isenção atual, que é de R$ 1.257,12, passará para R$ 1.313,69 (ver tabela). A maior alíquota (de 27,5%) abrangerá ganhos acima de R$ 2.625,12.

Com o reajuste, o 453 mil contribuintes vão deixar de pagar o imposto em 2007. Outros 160.000 terão redução. Quem ganha a partir de R$ 1.313,69 e será tributado em 15% terá uma economia de R$ 8,49 por mês. Já a alíquota de 27,5%, que incidiu sobre salários de R$ 2.512,08 em 2007, passa a valer só para quem ganha a partir de R$ 2.625.12. Nesta alíquota, o desconto mensal ficará R$ 22,61 menor, provavelmente a partir de janeiro.

Se o governo corrigir as deduções permitidas na declaração anual do Imposto de Renda pelo mesmo índice que deverá usar para a tabela mensal (4,5%), o abatimento com dependentes será de R$ 1.584,60.

O abatimento das despesas com educação deverá passar para R$ 2.480,66 na declaração de 2008 – para a de 2007 é de R$ 2.373,84. Para as despesas com saúde (médicos, dentistas, planos etc.) Não há limite.

Já o abatimento mensal na folha salarial será de R$ 132,05 por dependente.

INFLAÇÃO – De acordo com cálculos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a atualização da tabela num percentual acima da inflação (o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, deve ficar em torno de 3,1% este ano) põe um fim nos sucessivos aumentos de imposto a pagar ocorridos nos últimos anos, provocados pelo congelamento da tabela desde 1987. Mas não será suficiente para eliminar a defasagem acumulada, que ainda permanecerá em 43,77%.

A atualização é boa para todos os cerca de 20 milhões de contribuintes que não terão que arcar com um novo aumento do imposto em 2007”, afirma o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, apesar da defasagem.

Fonte: Jornal do Commercio

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